Não há pessoas de plástico... não de verdade, mas mesmo assim continuamos na tentativa: qualquer imperfeição pode ser corrigida, qualquer atributo pode ser maximizado, qualquer pessoa pode virar uma celebridade. É tudo possível, é tudo fácil, é tudo... artificial?
"...It´s fantastic!"
Cada vez mais me convenço de que não só performamos nossos egos sociais como estamos nos tornando nossos próprios personagens (que sempre foram necessários, claro, mas nunca tão explorados e potencializados como hoje), pequenas caricaturas pessoais, turbinadas com os recursos oferecidos pela internet ou qualquer outra mídia. Se eu sou exceção à regra? De forma alguma! Esse blog (e os outros espaços virtuais) é a prova de que eu estou inserido nessa pequena feira de egos e máscaras. Mas acho que a grande questão é “O quanto essa persona social/virtual influencia na sua vida?”
Eu mesmo tento manter o Pedro Antônio e o Pedro Vianna – se é que podemos dar nome aos bois - em medidas iguais (agora, se estou conseguindo, já é outra história). De todo modo...
Hasta!
Concordo que qualquer espaço de exposição virtual funcione como uma "vitrine" e consequentemente a maioria das coisas é maquiada, ou simplesmente não nos mostra por inteiro... Normal, acredito que só o contato humano é necessário para se conhecer alguém de verdade, às vezes nem isso porque alguns "se escondem" muito bem... Mas não acho que um blog deveria ser pra isso. Até conheço gente (imbecil) que acha que será "famoso" por causa de um blog, é absurdamente obcecada com isso. E é tão perceptível que se torna chato. Mas aí é opinião minha, acho um porre usar blog como autopropaganda, sempre que tentei fazer isso eu falhei, então prefiro ter ao menos esse canal de honestidade ao menos para mim mesmo porque eu sei que também temos que desempenhar um papel fora do mundo virtual também.
ResponderExcluirSe por mais que este blog possa estar jogado numa "feira de egos e máscaras", não seja uma delas. Não acho isso muito legal. E acho que você pode ser algo muito maior do que ter meramente uma vida de plástico.
isso me lembrou um artigo que vi dia desses sobre a persona virtual que criamos na internet, mas não lembro agora qual o link do texto. de qualquer forma, eu tento deixar a minha o mais longe possível do computador e ser uma criatura indefinida na medida do possível dentro desse mundo... não aceitar doces de estranhos sempre foi um bom conselho.
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