domingo, 30 de outubro de 2011

Tu Er Shen

Também conhecido como o “Deus coelho” - é a divindade chinesa que administra o amor e o sexo entre (homens) homossexuais. Reza a lenda que um homem chamado Hu Tianbao, da província de Fujian, se apaixonou por um bonito inspetor imperial; até que, certo dia, foi flagrado espiando o dito inspetor durante o banho, quando acabou confessando seu afeto por ele. O inspetor imperial, então, o condenou à morte por espancamento.

É dito que, um mês depois, ele apareceu nos sonhos de um homem de sua província natal explicando que – por ter sido executado por um “crime” de natureza amorosa - as autoridades do submundo decidiram reparar a injustiça de sua morte tornando-o deus e guardião dos afetos homossexuais. Após o sonho, o homem ergueu um santuário para Hu Tianbao, que se tornou muito popular na província de Fujian (tanto que, no final da era Qing, seu culto foi alvo de extermínio pelo governo).

Hu Tianbao

Uma curiosidade sobre essa história, é que no fim dos tempos imperiais da China, a gíria associada aos homossexuais era “coelho”, razão pela qual Hu Tianbao ficou conhecido como o “deus coelho” (mesmo sem qualquer relação com o animal ou com a lenda do coelho na lua).



(livre tradução/ interpretação/wathever da Wikipedia)

Inté!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Trava Moral



(sorry pela qualidade da imagem e pela letreiragem... graças à mudança, ando meio sem condições photoshopísticas)^^"

Inté!

sábado, 22 de outubro de 2011

Allons-y!



Primeira vez que escrevo algo desde que cheguei, subitamente, à Big City. Também pudera: só agora consegui me instalar, arrumar um emprego e ter acesso a um computador (que não o de Lan houses, o que me lembra de mudar as senhas dos meus e-mails o mais rápido possível). Em linhas gerais (e digo isso especialmente para aqueles a quem não posso dar notícias em “tempo real”) estou bem. O choque inicial e o conseqüente medo do deslocamento súbito de Brasília para São Paulo vão, aos poucos, dando lugar a uma confiança por vezes abusada e a uma curiosidade aparentemente insaciável de entender como funciona essa cidade (sinceramente não acho que vá conseguir de fato, mas, como disse, ando abusado a ponto de acreditar nisso de vez em quando).

Dizem que quando você passa a morar num lugar, todo o encanto que ele exercia sobre você desaparece, tornando-se trivial. Meus amigos daqui vivem repetindo essa máxima enquanto me mostram lugares e/ou coisas que apesar de – para eles – serem completamente triviais, para mim são experiências e lugares novos (o que só atiça minha curiosidade); como quem diz “Relaxa, um dia isso tudo será comum demais para você” (no que eu respondo “Será?”, com uma expressão descarada de “Duvido muito!” no rosto). Não que eu realmente duvide que São Paulo, um dia, se torne comum demais para mim (mesmo a modernista Brasília, com sua irrealidade utópica e “rebelde” conseguiu esse feito), mas gosto de pensar – naqui – como um lugar fértil em possibilidades (que lugar novo não o é?) e depois... quem sabe? Também gosto de pensar nessa cidade como uma primeira parada para outros destinos (independentemente dos valores, positivos e/ou negativos, que eles possam representar. Tudo é experiência).

Sei o quanto (excessivamente) otimista e ingênuo pareço falando assim; parte de mim, inclusive, está até envergonhado, mas – superados o choque inicial e o medo anteriormente citados – é impossível não ver toda a situação com um certo otimismo: é um novo começo, é uma nova possibilidade (que, por sua vez, se desdobra em outras), é um novo... tudo.

Correndo o sério risco de me repetir (já que tenho entoado essas palavras durante toda a semana, como um mantra), wish me luck!

Inté!