sábado, 28 de novembro de 2009

Ai, que preguiça...



Não sei porque, mas – aparentemente – depois de terminar Macunaíma eu aprendi a bela, sutil e nada-prática arte de procrastinar (sim, aquele bichinho do qual meus amiguinhos vivem reclamando no Twitter resolveu me mordiscar também... niiiice! ¬¬”). Não que a preguiça seja algo incontestável e absolutamente negativo, claro; quem trabalha com criação sabe muito bem disso (e do contrário Drummond não teria dito que “A vida necessita de pausas”... adoro essa frase!), mas quando ela começa a interferir e anular seus planos/projetos/idéias... bem, digamos que é porque a coisa ta feia, colega!

Vergonhosamente eu me encontro nesse estado nas últimas semanas. Culpa do “retiro” forçado por causa do joelho? Talvez... não nego mesmo; talvez eu seja desses que só funcione sob alguma pressão (hm... isso não soou legal, abstrai), o que me leva a admitir – coisa que eu não queria, dada minha recente sorte “Isaurica” – que, de certa forma, aquela rotina corrida da UnB me faz uma boa falta.

Talvez eu ainda tenha que aprender a equilibrar a calma e a correria, talvez eu tenha que aprender a selecionar melhor os meus projetos, talvez eu tenha que aprender a não me render assim à estagnação, mas – principalmente – talvez eu tenha que voltar a demonstrar alguma força de vontade (e aprender a escrever também... esse post ficou medonho)!!!

Teria a procrastinação, alguma relação com a melancolia? Isso me veio agora...



Hasta!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

I may be paranoid...



Não importa em que estágio da vida eu me encontre, ou com que humor ou variação de ânimo, esperança ou o escambau... eu sempre e sempre e sempre e sempre e sempre (e sempre) acabo voltando pra essa música.

Hasta!

domingo, 22 de novembro de 2009

Smiiiile.....

"Why so serious, honey?"


“Eu sou um pobre homem, de um país pobre, então eu tenho que ser engraçado o tempo todo”
Nam June Paik

E há quem diga que os brasileiros não se levam a sério... Well, independentemente dos clichês e das críticas à falta de noção (do tipo “como você consegue rir de uma coisa dessas?” ou “quanta maldade!”), vamos e convenhamos...

Se, na tragicomédia em que vivemos, não pudermos dar uma risada de vez em quando... que graça tem estar nesse mundo?

Hasta!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aos artistas/pesquisadores de plantão...



SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA INTERVENÇÕES URBANAS

A história, a repercussão e os desdobramentos da arte contemporânea brasileira estarão em debate no seminário “Marginais-Heróis: 50 anos do Manifesto Neoconcreto”, que acontece nos dias 2, 9 e 16 de dezembro, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. O evento comemora os 50 anos do Neoconcretismo no Brasil com a publicação do Manifesto Neoconcreto, no Jornal do Brasil, e a abertura da 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no Museu de Arte Moderna (MAM/RJ), em 22 de março de 1959.

Passados 50 anos, artistas, pesquisadores, críticos e professores de arte se encontram para avaliar as contribuições e as repercussões do Neoconcretismo para o pensamento estético e as práticas artísticas atuais no Brasil. A abertura será no dia 2, às 18h, com a projeção do vídeo “Neoconcretos”, da artista Kátia Maciel, seguida de debate com o poeta Ferreira Gullar e Fernando Cocchiarale, curador do MAM.

O seminário prossegue no dia 9, com as participações dos pesquisadores Mônica Almeida Kornis (FGV) e Paulo Sérgio Duarte (UCAM) na mesa sobre história e contexto da arte. Em seguida, os professores e críticos Luiz Sérgio de Oliveira (UFF) e Paulo Venâncio Filho (UFRJ) continuam a discussão sobre o movimento. No dia 16, as repercussões e os desdobramentos da arte neoconcreta estarão em destaque em dois momentos, sendo o primeiro debate com as professoras Suely Rolnik (PUC-SP) e Sonia Salzstein (USP); seguido por Roberto Conduru (UERJ) e Sylvie Coëllier (Université de Provence, França).

Com o intuito de fortalecer e estimular as discussões propostas pelo seminário “Marginais-heróis”, estamos buscando artistas que se interessem em fazer parte do projeto. A intenção é a de abrir espaço para artistas que se proponham a realizar intervenções urbanas na véspera e ao longo do evento.

Para isso, procuramos trabalhos que estejam diretamente ligados às propostas do movimento artístico que será debatido no evento, sendo a principal delas a interação com o público. Serão aceitas propostas de qualquer natureza, como instalações interativas, performances, etc.

Destacamos que não será possível a remuneração, nem custeio dos trabalhos selecionados, porém acreditamos que a oportunidade será de grande valia para o evento, por agregar valor a proposta e, principalmente, por abrir espaço para a produção artística nacional. Além disso, é importante ressaltar que as intervenções realizadas resultarão em experiências de importância inquestionável para os artistas envolvidos, principalmente aos mais jovens, pois proporcionará visibilidade para os seus trabalhos, além de possibilitar o exercício do fazer artístico e da interação com o público.

O artista interessado deverá encaminhar para o e-mail: marginais-heróis@gmail.com um pequeno projeto com detalhes do trabalho, até o dia 25/11/2009 para apreciação e um breve currículo.

Ressaltamos que o trabalho não precisa, necessariamente, ser concebido especialmente para o evento. Aceitamos propostas que já tenham sido realizadas num passado próximo e que constem no currículo do artista.

Contamos com o seu trabalho e acreditamos nos benefícios que as intervenções possam gerar para todos os envolvidos: evento, artistas e público.

Para saber mais informações sobre o evento:

www.marginaisherois.blogspot.com

twitter.com/marginaisherois

Qualquer dúvida, entrar em contato com:


Burburinho Cultural
2233-6879
www.burburinhocultural.com.br
-----------------------------------------------------------------
É, eu sei que tá MUITO em cima da hora e não há um retorno que interesse os"mais práticos" (leia "os e$$encialmente capitali$ta$"), mas recebi esse e-mail hoje, e acho que pode ser uma experiência válida para quem se interessar em (e puder)participar. De qualquer forma, fica a dica.

Hasta!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gaga, a TV e eu

Domingo passado, no Fantástico, dei de cara com uma entrevista com Lady Gaga. Tudo bem, tipo “Finalmente descobriram que a mulher existia, né?”, mas até aí é o Fantástico e foi-se (a muito) o tempo em que falavam alguma novidade. Anyway, o resultado foi que dei de cara com uma entrevista/matéria (mais matéria do que entrevista em si) pré-mastigada, superficial e rotulante (ela é a “nova-e-excêntrica-garota-do-pop-que-quer-imitar-Madonna”); de novo, nenhuma surpresa: É o Fantástico, é a Globo, é o jornalismo de variedades televisivo brasileiro.

(plim-plim!)

Mas eis que – passando hoje pelo Lady Gaga Zone (o povo me inventa cada nome...) – dou de cara com a entrevista completa e legendada (er... já disse que meu inglês perde feio pro de um imigrante ilegal mexicano, né? Não dissse? Pois é, to dizendo agora, disfarça... ^^”). Enfim, eis o(s) vídeo(s)...





Desnecessário dizer que a entrevista na íntegra dá de 10 a 0 naquela exibida em cadeia nacional, né?

Isso me fez pensar (ou melhor, relembrar, porque já venho pensando isso a um bom tempo) na forma com que a TV trata os espectadores (porque convenhamos que os minutos que eles cortaram dessa entrevista são muito mais interessantes que saber como fulano e beltrano gastaram o tempo presos no elevador durante o apagão... hahaha, como se a Globo fosse exibir isso!). Enfim, foi-se o tempo em que a televisão era a principal formadora de opinião pública; ou pelo menos isso desde o advento e popularização da internet. Os costumes mudaram, o povo mudou e - muitas vezes - dou de cara com uma mídia estagnada que ainda insiste em tratar seu espectador como gado (e consequentemente perco a paciência, já que nunca fui muito chegado em ser subestimado). Claro que eu não vou generalizar e dizer que toda a população brasileira é informatizada e dona de um forte senso crítico (do contrário já teria banido todas as televisões aqui de casa), mas confesso que é putaquecaralhomente broxante ver aqueles que dependem tanto do povo fazer tão pouco caso dos mesmos (se quiser fazer um link disso pra outra casta, esteja à vontade, caro leitor, até porque ano que vem é ano eleitoral, vale ressaltar).

Enfim, também poderia falar da punhetação de ego que rola na TV e que é outra causa de indescritível frustração, mas deixo isso pra outro post (pra não perder o foco).

Você também já se sentiu subestimado pela mídia?

Hasta!

sábado, 14 de novembro de 2009

Brincadeirinha

Porque não basta ser bacana, há que ser existencialista também!

LEGO é pop, LEGO é infância, LEGO é amor, LEGO é um monte de coisas bonitinhas e criativas e, ultimamente, é também o meu sonho de consumo (juro que esquecia meus problemas com aniversário se alguém me desse um balde de LEGO nesse último). Eu tinha um baldão cheio de pecinhas quando criança e criava mil e uma coisas com ele; o mundo podia acabar que eu não estava nem aí (o que é um mundo pra quem pode construir vários? Hahahahaha), mas enfim... infelizmente ele foi passado pra minha renca de irmãos e continua desaparecido até hoje. Pena.

(Até porque não se vendem mais baldes como aquele. Agora – quando não são os jogos eletrônicos – são kits temáticos e/ou ultra-tecnológicos, onde cobram o olho do cú por cada tijolinho. Males da popficação, meus caros...)

Enfim, pulando a parte nostálgica e bonitinha onde declaro publicamente meu amor pelos tijolinhos coloridos (se alguém falar que é por causa da idade, apanha!), esses dias dei de cara com a galeria de um cara no Flickr que – entre outras coisas – recriou fotos célebres com bonequinhos de LEGO. O resultado?









Isso fora outras composições bem legais envolvendo peças de Lego e fotos fodásticas. O link pra quem curte essas coisas bonitinhas e descompromissadas? É esse aqui, ó!

Hasta!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Bad Romance

Vocês viram? VOCÊS VIRAM???



(não sou de fumar MAS... alguém me passa o cigarrinho, por favor?) =P~~

Hasta!

Direto do túnel do tempo...



Estereoscopia é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa observa uma cena qualquer. A estereoscopia é a simulação de duas imagens da cena que são projetadas nos olhos em pontos de observação ligeiramente diferentes, o cérebro funde as duas imagens, e nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma sensação de visão de 3D.
[Wikipédia]


Texto chato-e-didático à parte, é só para dizer que vi esse post fodástico no Update or Die! e tinha que postar aqui: alguém teve a excelente idéia de transformar antigos estereogramas (se não for esse o termo exato, problema!) das fotografias de T. Enami sobre o Japão antigo em GIFs animados. Os resultados? São esses aí!



"Ai, amiga, essa história de estereoscópio é tão século passado..."


Pra quem quiser ver mais, é só ir no Stereoviews of Old Japan.

Hasta!

PS: Se as imagens não se mexerem, a culpa é do pseudo-blogueiro-novato que vos fala mesmo... mas qualquer coisa, ainda tem o link aí em cima, ok? ^^"

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A imaginação no poder

Sei que é notícia velha, mas só ontem consegui dar uma escapada pra ver o que tava rolando no CCBB e, chegando lá, dei de cara com a mostra de um artista chamado Gérard Fromanger.

Já ouviu falar? Porque (pra minha vergonha) eu juro que nunca nem ouvi o nome.

Enfim, eu poderia discorrer sobre a (longa) história dele aqui e suas motivações políticas, mas tanto eu sou uma negação escrevendo quanto poderia estragar o impacto visual inicial do nobre (e raro) leitor com possíveis interpretações e significações (isso é o meu jeito fino de sugerir que você pesquise depois porque eu tô com preguiça de explicar aqui, ok? Disfarça...); então vamos às imagens! ^^"











(acho que eu ganhei um novo ídolo) =P

E, pra quem está ainda está boiando, a mostra vai até o dia 15 de novembro no CCBB [Centro Cultural Banco do Brasil - Caminho Clubes Esportivos Sul, trecho 2, lote 22 ou (61)3310-7087, ok?]; pra quem gosta de pintura é um bom programa!

Hasta!