terça-feira, 11 de dezembro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carne de plástico, fama de vidro...


Eram lindos, ricos, famosos, plásticos... perfeitos. Viviam em seus reluzentes casamentos perfeitos e, após alguns anos, tiveram divórcios perfeitamente amigáveis com seus pares. Como jovens celebridades que eram, era de se esperar que numa das baladas perfeitas que frequentavam, sentissem um (perfeito) magnetismo um pelo outro. O sexo (é claro) foi perfeito, intenso, selvagem e quente... tão quente que derreteu o plástico, fundiu suas peles poliméricas e os uniu - literalmente - numa pessoa só. Se tornaram (não-gêmeos, mas) siameses: uma tragédia! A alta sociedade, ainda plástica, perfeita e reluzente, se apiedou deles e ofereceu solidariedade e apoio; tudo devidamente registrado pelas câmeras. Caíram no esquecimento, relegados a "aberrações (melhor dizendo: excêntricos)-com-algum-dinheiro". Envelheceram e morreram nos sites sensacionalistas. O plástico virara carne.

domingo, 28 de outubro de 2012

O tempo e o vento

ou "(D)as velhas impressões de minha (não tão) velha infância"...



sábado, 22 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você é o que você lê...


(acabei de encontrar no meu quarto...)

Inté!

sábado, 8 de setembro de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Girl power!

Porque – mesmo depois de dois dias – eu ainda estou com o medley (curtíssimo, aliás) grudado na minha cabeça. Porque eu nunca neguei que, embora isso seja interpretado como um atestado assinado de bichice, sou fã delas desde adolescente e que – se a declaração de Victoria Beckham for mesmo confiável – realmente não há jeito melhor de se encerrar a carreira, do que saindo por cima, no encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres.

(juro que tentei colocar um vídeo decente, mas o blogger não colaborou... anyway, dá pra ver por AQUI, ok?)

Isso posto, obrigado – Spice Girls – por tudo que vocês representaram pra mim e por terem embalado vários momentos significativos da minha vida (e, consequentemente, das minhas criações). Foi bom enquanto durou!

Inté!

PS: Falando em encerramento dos Jogos Olímpicos e na participação (virtual) de Freddie Mercury, só eu pensei que essa participação holográfica seria igual à do Tupac Shakur no Coachella desse ano?

PPS: Ah, vai, seria foda! =P

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Entre um extremo e outro (ou "a zona cinza")


Nunca houve uma época como essa; isso é fato. Todo o desenvolvimento cultural, tecnológico, social e – por que não – humano ocorrido no último (e desenfreado) século tornou o mundo (quiçá o universo) exponencialmente menor e seu conhecimento inversamente proporcional. Mas – talvez por causa da velocidade dos eventos que nos trouxeram até aqui – esta parece ser, também, a era dos extremos. 



Lembro que, certa vez, vi numa propaganda a frase “Me ame ou me odeie, ´tanto faz´é que incomoda” e, por vezes, penso ser esse o pensamento vigente. Você não simplesmente gosta de uma banda: você a idolatra, declara seu amor aos quatro ventos e – dependendo do contexto – até compra briga com quem falar uma vírgula contra a mesma; da mesma forma que não apenas desgosta de uma atração, tem que desaprová-la publicamente em todas as redes sociais, criar montagens para ridicularizá-la e, de quebra, brigar com quem a defende. Você não só se interessa por um assunto: após uma consulta rápida ao Google vira um especialista e, nas rodas de conversa, é o primeiro a encher a boca para repetir tudo o que foi meticulosamente decorado da internet (se bobear, com direito a referências)... e “ai” de quem questionar seu domínio sobre o assunto! Não existe mais a neutralidade: o padrão que vemos (ou que eu vejo) é uma balança entre amor e ódio, certo e errado, da qual o (neutro) ponto de apoio é simplesmente inexistente. Para ser levado a sério você deve amar ou adiar alguma coisa fervorosamente, sem meios-termos.


“Ser levado a sério”, talvez seja essa a questão. Não há mais paciência para o “talvez”, pro “me deixa pensar”; quem não toma uma decisão concreta de imediato é logo desconsiderado... vira “café-com-leite” por assim dizer. E quem quer ser o “café-com-leite” das discussões? Ora, nem quando crianças, gostamos de ser “café-com-leite” nas brincadeiras. É chato!

O que me leva à outra frase que ouvi (dessa vez de um colega, ao me ver chocado frente aos estereótipos ambulantes que permeiam São Paulo), a de que ”querendo ou não, as pessoas se adequam aos estereótipos para não ficarem isoladas”. Devo então encarar essa onda de extremismo como uma modinha passageira? Um modelo de impaciência e (em alguns casos, intolerância) que as pessoas adotam para não se sentirem excluídas do meio?

Tomara. Às vezes tenho medo ao pensar – uma vez numa era de extremos – no que podemos descobrir além deles.


Inté!

terça-feira, 31 de julho de 2012

♪ "Mister Sandman, bring me a dream...." ♫



(ou "Assim como começou, termina")


Bons sonhos!

sábado, 28 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"E você, é homem?"



Foi o que me perguntou, subitamente, uma garota nova na república e confesso que demorei um tempo para responder, não só pela imponderabilidade da pergunta (que foi respondida com um seco “Não, não sou castrado”), mas também pelo fato de ter partido de alguém que nunca vi na vida e que se julgou com intimidade (instantânea, diga-se de passagem) suficiente para fazer uma pergunta dessa natureza.

Daí você pergunta “Ok, e o que tem de mais?” É que, somada á consequente falta de graça da garota ao notar a indiscrição da pergunta e suas desastrosas tentativas de reparação (“Não, eu quis dizer se você era gay ou homem de verdade”) foi inevitável lembrar da forma “carinhosa” com que uma colega de faculdade se referia a mim, pelas costas (“Aquela moça”) e a forma como, em ambos os casos, a associação com uma possível associação com a feminilidade é vista como algo negativo.

Claro que não quero entrar numa discussão  sobre homossexualidade e performance de gênero, visto que isso seria incrivelmente teórico, cansativo e pedante (da minha parte), mas – dados os contextos citados (nenhum deles cômico) – sempre me pergunto se as garotas em questão, colocando o feminino como algo pejorativo, tem noção de suas palavras... estariam, elas, repetindo o senso-comum de uma sociedade (ainda) machista ou realmente pensariam que ser mulher é algo vergonhoso? Ou, em ambos os casos, eu poderia taxá-las de machistas?

Hasta!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

VIDA DE FUDIDO


Vida de Cão

ou "A música que (re)descobri a seis anos e, desde então, não têm saído do meu player"...

(ou da minha vida)

(mas estamos trabalhando nisso!)


Inté!

domingo, 17 de junho de 2012

VIDA DE FUDIDO



GallifreyCon!

E hoje (ontem na verdade, mas ainda não dormi) aconteceu a primeira GallifreyCon, uma convenção totalmente voltada para os fãs de Doctor Who (sobre o qual, inclusive, já comentei por aqui) e, num contexto geral (afinal é a primeira edição), foi bem legal. Vi pessoas comentando e celebrando uma série que gosto muito, ri e me diverti bastante, mascontudotodaviaentretantoPORÉM esqueci de levar minha câmera e registrar tudo (só pra variar)...

Tudo bem, ficam as boas lembranças e esse vídeo, exibido durante o intervalo entre uma atração e outra, no qual todo o elenco e produção da série cantam e dançam juntos. Menção honrosa para os aliens (sobretudo o Ood Sigma) dançantes!


Inté!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pra não falar que não falei...

(do dia dos namorados!)

Muito embora - verdade seja dita - amor (seja ele carnal/ maternal/ paternal/ filial/ wathever) não precise de um dia marcado no calendário pra ser celebrado. Ele o é, naturalmente, todos os dias do ano.

E pra quem ainda está "na pixxta pra negócio"...


Inté!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dama-da-noite



A dama-da-noite (Cestrum nocturnum) é um arbusto da família das solanáceas, originário das Antilhas. Possui folhas lanceoladas e pequenas flores amareladas que exalam peculiar perfume durante a noite. Também é conhecido pelos nomes de coirana, jasmim-da-noite e jasmim-verde.

Fonte: Wikipedia 

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Por muito tempo esse foi o meu perfume preferido; em todas as noites frias e (ainda relativamente) secas de outono, quando saía pra andar a esmo por aí ou mesmo da janela do meu quarto, mais próximo do pé de dama-da-noite do quintal vizinho (já que o que tínhamos em casa foi arrancado por um tio, alegando que a planta tinha "cheiro de cemitério"). De toda forma, na noite passada soube que a planta do vizinho floresceu novamente, visto que minha avó me ligou dizendo que sentiu o perfume de dama-da-noite e lembrou de mim na hora...


Coração apertou com a saudade.


Uma das minhas raras críticas à São Paulo é que - diferentemente da arborizada Brasília - não há muitos pés de dama-da-noite por aqui. Às vezes esqueço que o outono chegou.


Inté!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Poder!


Acho que o que sempre me desagradou nessa história de autoridade e hierarquias é que, em essência, todas parecem se basear em subestimar quem se encontra “por baixo” (ou pelo menos assim sempre me pareceu). Veja bem, desde muito pequenos aprendemos a lidar com as primeiras autoridades de nossas vidas: nossos pais (o que, de certa forma é positivo enquanto nos impede de nos tornarmos escrotos e/ou egoístas) e – com o passar dos anos – muitos deles se acomodam com a imagem de que seus filhos são muito novos e, por isso, possuem uma compreensão (muito) limitada da vida, sem saber do que seus rebentos são realmente capazes ou (às vezes por negação) sem admitir que os mesmos estão crescendo (e/ou se desenvolvendo e/ou mudando).

Depois temos de lidar com os professores, os quais por vezes (por uma questão de ego ou simples acomodação) negligenciam alguns alunos, tomando-os por “inaptos” e evitando qualquer esforço em descobrir sua potencialidade (dos quais, alguns, sem tal conhecimento e estímulo, acabam por aceitar a “inaptidão” e nela permanecendo por inércia).

Policiais, chefes, políticos... a lista de autoridades que muitas vezes subestimam todos a seu redor é grande; cada caso com suas particularidades, mas – essencialmente – iguais.

Penso agora se isso não teria alguma relação com baixa auto-estima (um dos males do século e – como considero – mãe de muitos outros males), mas subitamente lembrei do ditado que diz que “se quiser conhecer realmente alguém, dê-lhe poder” e sua (muito) desastrosa aplicação na experiência de Stanford. De toda forma, continuo com uns três (?) pés atrás com qualquer autoridade, seja ela auto-proclamada ou não. Serei exagerado?



Inté!

sábado, 10 de março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

MMati e o ovo





(ou "Crônicas de um Gyu-Don")

domingo, 26 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Por que a coragem da juventude parece se diluir nos anos seguintes?
Você lembra como era?
O ímpeto, a velocidade, o "depois eu dou um jeito"...
O que aconteceu?
Tá ralo, ralinho... mal se sente o gosto.
Que gosto tinha?
Hoje é café, desses bem água-de-batata, que se toma comendo pão-de-queijo na rodoviária.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Calango lengo

Tudo bem que eu nem moro mais em Brasília, onde (dependendo da época do ano) poderia fazer qualquer comparação, mas... Bah, eu gostei mesmo assim!


(obrigado ao pessoal da república por me apresentar!)

Inté!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Status da missão: confuso


Quatro meses... Juro que, antes, responderia displicentemente que saí de casa a mais tempo: cinco, seis meses? Já foram nove? Quase um ano? Como é bem conhecido, a noção de tempo é bem relativa.

A questão é que, desde de minha vinda repentina à Sampa, muita coisa aconteceu: da procura por um lugar (semi-decente) pra morar, à saudade dos que deixei no Planalto central, passando pelo início num emprego totalmente desconhecido, as belas e estranhas (e assustadoras) pessoas que encontro em cada esquina, as boas baladas (e as furadas também), até chegar à atual bagunça em que me encontro... Acho que posso dizer que essa aventura se parece cada vez mais com a história de Alice ou "The arrival" (mas sem tanto glamour ou exuberância gráfica).

Meu atual status pode ser definido como empregado (ufa!), residente da Zona Leste paulista, baladeiro ocasional e louco por mudanças. Não digo "mudanças" como a que foi vir pra cá ou mudar a cor do cabelo de novo (que, aliás, voltou à sua cor naturalmente azulada), mas de - uma vez sobrevivendo fora de casa - querer evoluir, "melhorar de vida" como diz o senso comum.

Houve quem dissesse que, se eu queria conforto, não deveria ter saído de casa. Há quem sugira (ainda) que eu posso sempre voltar, e confesso que penso nessa possibilidade sempre que a barra pesa muito. Digo, é claro que - entre outras coisas e pessoas - sinto falta da comodidade que desfruto em casa desde que era criança e que, às vezes, experimento uma angústia que faria o próprio Charlie Brown corar por reclamar tanto e ser tão amador, mas não posso dizer que fui enganado: saí de casa consciente de que (se quisesse começar a construir algo meu) não seria fácil e tampouco rápido... então por que esse desânimo agora? Estaria o velho Pedro cansado de guerra? Aliás, teria o (velho) Pedro esperado tempo demais pra começar a própria vida?

Divagações sobre idade à parte (xô, Saturno!), talvez seja hora de dar um tempinho nessa correria caótica que rege meus dias e fazer um balanço, me organizar um pouco pra realizar as tão desejadas mudanças; força e velocidade não valem muito se você não souber pra onde vai.

E lá vamos nós!