sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Exposição!

Não sei se já falei sobre isso, mas enquanto todas as outras Universidades estão, aparentemente, iniciando seus semestres letivos de maneira tranquila, a UnB corre como um caminhão desgovernado para fechar o primeiro do ano. Tudo bem: já era esperado; consequência da Greve dos professores no começo do ano.

Some isso ao fato de que arranjei um trabalho (YEEEEAH!) e o que temos?

(sim, por isso andei meio sumido do mundo...)

Não, não estou expondo e/ou me formando (ainda), mas trabalhei na montagem das obras e vi trabalhos muito bons. Logo, a quem quiser conferir os trabalhos dos meus amiguinhos, coleguinhas e outras pessoas muito talentosas do meu Departamento, fica o convite!

A abertura da exposição ocorre amanhã (ou seria "hoje"?), 27 de Agosto, às 19:00 (olha, mais um convite!).

Hasta!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O poder das palavras na era dos passarinhos azuis...



Veja você como são as coisas: Na hora do almoço resolvo dar uma espiada no Twitter – até aí tudo normal – e uma das primeiras coisas que vejo é uma mensagem retwittada, na qual o @rafinhabastos diz em bom português ao @DaniloGentili que seu único talento é causar brigas desnecessárias... Ok, até aí também não há qualquer novidade: duas celebridades trocando farpas pelo Twitter, vemos esse tipo de coisa toda semana.

Mas pra quê?

Não é difícil imaginar que, num site como o Twitter, qualquer “ai” que você postar será lido por quaisquer N pessoas que queiram te seguir (o que é, independente da sua vontade, sempre um número bem maior do que o de pessoas que você realmente conhece no site) e que, sendo você famoso de alguma forma, esse número de seguidores será muito maior e mais atento às suas palavras. É simples, é fácil, logo, por que tanta dor-de-cabeça?

Uma das primeiras razões que alguém daria seria “para se promover” e é claro que não podemos negar, também, o incrível potencial repercutivo de qualquer briga/barraco/confusão (minhas vizinhas fofoqueiras são provas vivas disso), mas quem estaria desesperado por atenção a ponto de passar por um vexame desses na frente de toda a rede?

É esse o preço de ser famoso? Ou um simples efeito colateral de dar ouvidos ao passarinho azul?

Hasta!

(PS: Se o texto estiver muito confuso, relevem... estou bêbado)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sobre músicas e se lançar...

Sabe aqueles filmes que vimos na adolescência e gostamos muito? Claro que, dependendo da idade de cada um isso pode significar filmografias totalmente diferentes, mas quem também tem 25 anos deve se lembrar de um Road movie musical (hoje) bem água-com-açúcar chamado “Duets” (e que, no Brasil, recebeu o infame subtítulo “Vem cantar comigo”). Não lembra? Bom, talvez a música (mais famosa) ajude a relembrar...



(pessoalmente prefiro “Free as a bird”, mas enfim…)

Anyway, talvez seja empolgação pela apresentação final da matéria de Canto Coral 1 na UnB (apesar dos pesares me diverti horrores nessa matéria), um misto de saudosismo e otimismo, ou simplesmente porque dei de cara com a trilha sonora do filme (que, aliás, é ótima) no meu computador esses dias; mas – coincidência ou não – é impossível não traçar um paralelo entre a história de pessoas que (assim como pra subir num palco e cantar pruma platéia) tiveram coragem de embarcar em carros e processos de mudança e o que anda me acontecendo por esses dias. Há que se ter coragem pra se lançar em qualquer coisa...

...Espero que eu também o tenha.

Hasta!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Cause we are all made of stars..."

Não importa se a música diz algo incondizente com o momento (nunca fui muito bom em interpretar as coisas... pelo menos não "como se deve"), o que importa é que a escuto quando estou bem e que pessoas são feitas de estrelas...

E, no momento, me sinto fantástico, obrigado! =D



Hasta!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quem fala o que quer...

Nunca conheci minha bisavó; e, embora tenha sérias suspeitas de que – caso nos conhecêssemos – rolaria uma SÉRIA incompatibilidade de gênios ("os iguais se repelem", já diz a física); não posso negar que a admiro: seja por sua postura firme, ou por sua intolerância a piadinhas que a diminuíssem (ou à família) de alguma forma. Minha avó chega a contar que uma de suas frases mais freqüentes era “A gente, quando não tem o que falar, enfia o dedo no cu e cheira!”.



E por que estou falando de minha bisavó e sua (já icônica) frase de respeito? Porque juro que, às vezes, queria ter esse mesmo pavio curto com gracejos idiotas que algumas pessoas falam para se sentirem superiores. Sabe aquelas pessoas que parecem não saber se comunicar e – sabe lá Freud por quê – acham que é uma boa idéia começar uma conversa (ou mantê-la) com provocações? Sabe quando você – por hábito ou por motivos que só o mesmo Freud explicaria – resolve não se irritar com a situação e a leva com o máximo de educação e elegância que sua calma permite? Sabe quando, depois da conversa com a referida pessoa, fica aquele sentimento residual de vergonha? Pois é...

Há quem diga que “pessoas boas só se fodem”; um tanto exagerado na minha opinião já que “bom” e “mal” são conceitos putaquecaralhomente relativos e que a idéia de basear toda sua interação social em opções tão limitadas seria - no mínimo - muito precipitado e inocente, mas certamente educação demais (assim como tudo em demasia no mundo) pode se tornar um problema.

Nessas horas apóio quem diz que grosseria é algo necessário à convivência humana...

"Aí eu larguei minhas coisas no chão e rodei a mão na cara dela!!!"


(Ok, talvez uma grosseria não TÃO direta... o.ô)

Hasta!

sábado, 14 de agosto de 2010

Bar + conversas + músicas recentemente descobertas...



Por um fim-de-semana mais interessante...

Hasta!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Caminha comigo?

“Keep walking” é o que diz o slogan de uma famosa marca de whisky. Indiferentemente ao meu apreço pela bebida (aliás, ODEIO whisky) foi o que sempre fiz na vida; seja pra comprar pão na esquina, se deslocar pelo “minúsculo” campus da UnB simplesmente andar pela cidade em caso de falta de ônibus (ou porque roubaram minha bicicleta no estacionamento da boite, como aconteceu certa vez). Se andar é a tendência natural do ser humano, posso dizer que a sigo muito bem. É legal (ao contrário do que dizem os mais acomodados aos prazeres automobilísticos), é relaxante e te permite um tempinho pra pensar.

A melhor caminhada que eu já acompanhei numa história...

Durante esse fim-de-semana em Inhotim/BH, “andar” foi algo que pude fazer bastante, também pudera: tanto o parque de Inhotim quanto Belo Horizonte em si são ENORMES (se comparadas ao vilarejo que é Brasília,então, nem se fala) e – durante as voltas e esquinas e ladeiras de ambos tive bastante tempo pra rever várias idéias e planos e sonhos e situações e várias outras coisas que adiei por conta de compromissos ou situações repentinas. Influência por estar longe de casa? Talvez... Mas gosto mesmo de pensar que isso se deu mais pelo fato de andar sem rumo (ou, pelo menos, sem conseguir chegar a um rumo específico) e sem interferências como o MP3 tocando no último volume.

Às vezes chego seriamente a pensar que, dependendo da caminhada (e da companhia) o ato de andar pode se desdobrar em N significados; e que pode passar do “se deslocar de um ponto A a um ponto B” para “transitar entre vários estados físicos/psíquicos/conceituais até chegar a algo... pode ser um lugar, pode ser uma conclusão lógica, mas certamente será algo diferente do inicial”. À primeira vista parece uma desculpa pseudofilosófica pra compensar a pobreza de não comprar um carro, né? Eu sei que soa místico demais, mas foi impossível não pensar nisso entre uma esquina (ou seria uma idéia?) e outra...

Hasta!

"Quem te conhece não esquece jamais..."



Inhotim (a.k.a. Wonderland)
A noite
O cinema
O labirinto urbano
A caminhada
As ladeiras
A Savassi
As pessoas enroladas e as pessoas maravilhosas
O sotaque
O ônibus
As performances na estrada
A (pseudo)realidade

Isso posto, fica a pergunta: BH, querida, quando repetiremos a dose?

Hasta!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Adinkras

Os adinkras são símbolos tradicionais com origem em Gana, na África. Cada um carrega em si um significado complexo, geralmente associado a algum ditado ou fábula, expressando – em si – algum conceito filosófico. Geralmente são impressos com tinta vegetal em tecidos de algodão e usados em ocasiões especiais.

SANKOFA
“Nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou pra trás”. Podemos aprender com o passado para construir o presente e o futuro.


OWO FORO ADOBE
“A cobra sobe a palmeira”. Representa a tentativa de se fazer algo dito impossível.

NKONSONKONSO
“Somos ligados na vida e na morte” ou “Aqueles que tem laço de sangue nunca se apartam”.

DJAYOBWE
Os dois crocodilos que dividem um mesmo estômago e aprendem que, brigando entre si, ambos ficam com fome; é preciso unidade, sobretudo quando os destinos se confundem.

Hasta!