quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pra se pensar...

- Quando o cidadão aparenta ter alguma posse, pessoas brotam do chão (às vezes é assustador!) e oferecem N produtos e serviços, tentando tirar o máximo de dinheiro que puderem dele (se recusar, é mal-visto e maldito);

- Quando a falta de recursos (a.k.a. “pobreza-brava-da-moléstia”) é evidente, o mesmo cidadão perde seu status de indivíduo e passa a ser tratado como poluição visual; “devendo” ser retirado o mais rápido possível do campo de visão dos outros.


Ok, mas quando se é uma “poluição visual” em boa parte do mundo civilizado... pra onde ir?

Acorda, criatura...

PS: Ok, eu não vou debater as causas e/ou soluções pra TREMENDA desigualdade social vigente, até porque todos sabemos (bem basicamente) uma e outra; mas fiquei me perguntando isso ao ver como os outros (e eu mesmo) olham quem está nas ruas... Claro, sempre há quem queira se aproveitar do descuido e da boa-vontade dos outros (o “passa-papo” e a “Elza” figuram entre as artes mais antigas do mundo, by the way), mas acho que não exagero se disser que é impossível não sentir um certo remorso (mesmo que por uma fração de segundo) de vez em quando.

Hasta!

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