sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Feira!

Fanzine. Literalmente, significa uma “revista de fã”. Pequenas publicações, feitas de modo artesanal e criadas por fãs de alguma banda, estilo musical, ou até mesmo outras artes, como quadrinhos, cinema, etc. Do seu surgimento, nos anos 70, até os tempos atuais, desenvolveram-se a ponto de termos fanzines com a mesma qualidade editorial e gráfica de revistas encontradas em bancas de jornal.

(A filosofia do punk, Craig O´Hara – 2005)




É, eu sei que fanzines impressos estão demodê, mas ainda acho uma idéia válida; tô super animando de ir (apesar de ter que guardar grana pra viagem... ^^”), quem sabe eu não encontro alguma coisa boa?

Hasta!

acelerado/desfocado



“Um dia de cada vez” é uma política que adoto em dias como os que se seguem. O mormaço se intercala com as chuvas passageiras e um límpido céu azul-entediado. Não há nada a se fazer. Quer dizer, redescobri o prazer na velocidade (da bicicleta, já que correr-correr mesmo ainda me é uma impossibilidade) e comecei uma ou outra experiência no ateliê de serigrafia (o que quer dizer que logo poderei produzir meus cartazes... o quê? Sim, serigrafia... Sou meio à moda antiga mesmo), mas no mais... nada parece muito excitante.

Apático? Um pouco. As idéias vêm e vão e não encontro forças para pô-las no papel (ou no computador, vai... tento, mas não consigo fugir completamente dele), assim como alguns problemas e as questões (ah, importantíssimas questões); todos misturados e em constante fluxo - tal qual as correntes marítimas: indo e vindo, passando por mim, tomado de um torpor que bebedeira alguma já conseguiu produzir. Se isso vai passar? Eu realmente espero que sim.

Deposito minhas esperanças na viagem à Manaus; talvez respirar ares diferentes de Brasília/Valparaíso/UnB me animem... e provavelmente animará, já que estou planejando viajar há muito tempo desde o início da “workaholic age” (Buenos Aires? São Paulo? Floripa?... até o Rio de Janeiro entrou na lista!). Mas – quer saber? – pensando agora, talvez seja tudo uma questão de hábito: me acostumei tanto a correr e a viver naquele ritmo frenético que, quando precisei parar, senti um impacto tremendo (e, mesmo depois de passados 7 meses, parece que ainda não consegui me adaptar); medo de que isso só se resolva sentindo um stress igual (ou maior) ao que sentia antes; desde o ano passado mantenho a resolução (ainda não-cumprida) de relaxar mais, a questão é... como um desequilibrado atinge o equilíbrio???

Bom... é uma idéia!

Eis um mistério da fé...

(musiquinha ao fundo)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ana Razão - SeuZé



Não posso falar muito já que é a primeira vez que vejo esse clipe (e baixo o CD ao qual pertence), mas se esse "novo" trabalho (o CD é de 2007... e, sim, eu sei que eu sou lerdo!) for tão bom quanto o "Festival do desconcerto" de 2005, então recomendo fudidamente! =D

Tô virando fã confesso de SeuZé.

Ah, sim... pra quem quiser conhecer a banda (e baixar algumas músicas) é só clicar aqui no site deles, ok?

(E viva o desprendimento social!!!) =P

Hasta!

PS: Recomendado fudidamente (acabei de ouvir o 2° CD)!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Aaaaaahhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Dizem que quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas. Verdade ou não, essa é uma máxima que vem se fazendo mais do que verdadeira nos últimos dias. Calma, não estou sugerindo que todos falem ao mesmo tempo e tentem estabelecer uma comunicação simultânea e (mais do que) confusa, mas uma coisa que tenho constatado muito é a habilidade... na verdade o vício que muitos tem de falar, falar e nunca se permitir ouvir.

Pense comigo, caro leitor... desde pequenos aprendemos que – para que haja um diálogo – deve haver uma interação entre duas pessoas: ambas devem falar e escutar para que haja uma comunicação eficiente. Agora, o que acontece quando apenas uma pessoa fala? Isso mesmo, um monólogo!!!

(ou nem isso, já que – durante um monólogo – o ator ainda se permite esperar uma resposta do público)

Confesso que, ultimamente, isso anda me tirando do sério. Talvez as pessoas façam isso sem malícia, assim por simples “força do hábito”, mas é putaquecaralhomente desagradável (e, nisso, você pode colocar muito mais ênfase do que coloquei aqui... a intensidade de certas coisas transcende as regras de diagramação do blogger) ver suas idéias – dado que a fala é uma expressão particular – ignoradas de forma tão superficial.

Pessoas gostam de se expressar e de ver essa expressão repercutindo em algo além de simples ecos no vazio (embora seja divertido brincar com ecos de vez em quando), então, caro leitor, quando alguém lhe dirigir a palavra, pare e escute... quem sabe aquela expressão não te faça bem, não te acrescente de alguma forma (além de demonstrar que você não é um egocêntrico frio e ignorante)?

Desculpa extravasar isso, assim, no blog, mas meu caderno está perdido em algum canto do quarto...

Hasta!

domingo, 17 de janeiro de 2010

VIDA DE FUDIDO


PS: Ok, exorcizei o fantasma do programa maldito, cansei do assunto; voltaremos agora à nossa programação "normal"... ^^"

sábado, 16 de janeiro de 2010

A-ham Bial, senta lá...



Eu jurei pra mim mesmo que não escreveria algo sobre o Big Brother Brasil (a.k.a. “BBBosta”) aqui no blog... em vão; desde que a bagaça estreou nessa terça-feira, não se fala em outra coisa (na hora do programa, então, o site Twitter falta pouco cair devido ao excesso de comentários). Talvez porque – dessa vez – os participantes sejam mais “assumidos” (uma drag Queen, um emo andrógino, uma lésbica e uma porrada de bissexuais – assumidos ou não), talvez por causa dos tradicionais corpos sarados e musculosos exibidos à exaustão na piscina da casa ou, simplesmente, porque o povo brasileiro tem MUITO de voyeur e gosta de “dar uma espiadinha” nas palavras do apresentador (cretino) do programa, vai saber.

A questão é que – diante de tanto falatório – me arrisquei a dar a tal “espiada”. Veredicto? Nada de novo no reino da cornualha: estão lá os grupos, os corpos à beira da piscina, as intrigas, o disse-me-disse e as piadas insossas de Pedro Bial; o fato de terem selecionado – nessa edição – pessoas mais esclarecidas quanto à sua identidade não acrescentou em nada essa edição do programa (exceto, talvez, alimentar as expectativas do público em ver barracos ou “bafons”, mas no final as expectativas não passam de expectativas).

Há quem diga que essa edição do programa seja mais positiva por dar a chance de desmistificar a visão que o povo brasileiro tem dos indivíduos GLBT. Será? Se não me falha a memória (e isso porque faz anos que não assisto esse programa), o BBB já teve entre seus vencedores um professor que era gay assumido e – na época – se usava o mesmo discurso... nada mudou desde então. Tudo que você vê lá (além dos rótulos ou “tribos”, como eles mesmos fizeram questão de ressaltar ao dividir os participantes) são pessoas confinadas, jogando algo que não sabem por onde começar e tentando passar a imagem mais politicamente correta possível (é, eu sei... que chato, não?); algo que – no meu ver – nunca vai mudar nesse tipo de programa.

Isso posto, não, eu não acho que será o BBB a acabar (ou reduzir) a homofobia vigente na sociedade brasileira; não, eu não continuarei assistindo aquilo (15 minutos foram o suficiente pra me fazer dormir... e eu tenho insônia!) e sim, eu gosto de piadas toscas, mas – pra minha sorte – todas elas brotam da internet (não preciso dar audiência pra Globo pra rir um pouco).

Aliás, alguém acha mesmo que a Globo – com esse tratamento – é capaz de reduzir a homofobia?

“Uma drag, um gay e uma sapa devidamente identificados e obrigados a andar até a exaustão enquanto lévam água na cara. AUSHWITZ? Não, o BBB” by @sodaindie

(uma das pérolas do Twitter, no primeiro dia de programa)

Hasta!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Sobre pessoas e frasquinhos...



Sei que já falei sobre algo no falecido fotolog, mas às vezes algumas situações tendem a se repetir and so it goes...

Já não é de hoje que tenho a total convicção de que idade e maturidade ABSOLUTAMENTE não tem o compromisso de andar juntas (na verdade, começo a acreditar que se odeiem a ponto de andar o mais longe possível uma da outra) e uma das maiores razões que me fazem acreditar nisso é a mania quase unânime (não, não estou me excluindo à regra) que temos de tachar e classificar o que há de mais diverso e imprevisível no mundo: nós mesmos!

Quem nunca se pegou taxando determinada pessoa de “emo”, “playboy”, “urso”, “hippie” ou tentando decifrar o comportamento de alguém pelo signo? Eu mesmo me pego fazendo isso à torto e à direito (e, muito frequentemente, dando de cara no chão). É normal, todos fazem... então qual é o problema?

O problema, caro leitor, é quando você encontra pessoas que fazem dessas “taxações” (essa palavra existe?) uma regra, dessas – tão absolutas – que regem todos os seus relacionamentos. Exemplo? Certa vez conheci alguém que classificava as pessoas em 12 tipos... É, os 12 signos zodiacais! E, embora essa pessoa fosse super gente-boa, era putaquecaralhomente frustrante se ver limitado a um rótulo, ainda mais se levarmos em conta a maravilhosa fama que os escorpianos desfrutam (#not!). Mas isso é apenas o caso mais explícito de algo que venho presenciando há anos e que – há anos – me aborrece (e me culpa).

De fato, embora seja beem tentador separar e classificar as pessoas dentro de padrões pré-estabelecidos, fazê-lo – além de muito arriscado e suscetível a gafes – torna-se um hábito muito superficial: pessoas tem milhares de fases (intelectuais, hormonais, temporais) e são suscetíveis e milhares de informações e influências todos os dias; prendê-las dentro de correntes de pensamento (ou de gênero e sexualidade, dependendo do caso) não só – ao meu ver – periga causar as milhares de crises de identidade que temos ao longo da vida (será essa a verdadeira razão?), como limitar todo um enorme potencial. É um hábito cômodo, mas não impossível de ser – no mínimo – amenizado.

(enchi muita lingüiça... é o que dá pseudofilosofar bêbado) o.ô

Hasta!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A casa de vidro

“O ser humano é realmente perecível, né?”
(Zizi, depois de saber como eu fudi meu joelho)

É engraçado... às vezes somos tão convictos de nossa dita “superioridade intelectual” sobre as outras espécies que acabamos por extendê-la ao resto do corpo. De fato, o corpo humano é uma máquina incrível: pode se adaptar à maioria dos ambientes e – quando não – conta com um supercomputador orgânico para calcular uma alternativa; dito isto e somando aos crescentes avanços da medicina esportiva e, consequentemente, das cada vez mais assustadoras performances olímpicas, é realmente difícil não acreditar nessa falácia.

Falácia? Pelo menos, pra mim, é o que parece. Acho que – levando em conta todo o ecossistema terrestre – o homem, num aspecto mais físico é apenas mais um animal, mas a mente... esse detalhe faz toda a diferença!

Mas – peraí – já que estamos fazendo separações, ao falar de “mente” estamos falando do cérebro?

Não, caro leitor, ao falar de “mente” me refiro a algo mais abstrato: mente, consciência, ego ou, se preferir, alma.

(Agora ficou mais fácil fazer uma separação, né?)

A despeito da questão religiosa a respeito da existência ou não de alma por parte das outras criaturas terrenas (até porque só usei o termo como exemplo), o que quero é dizer é que há uma diferença básica de composição entre corpo (um amontoado de carbono e outros elementos) e mente (que, dependendo do ponto de vista, pode ser visto basicamente como um campo eletromagnético). Um é extremamente frágil, e o outro... bom, nem tanto (zilhões de teorias a respeito).

Mas – voltas e voltas e palavras coloquiais e achismos à parte – acho que o que eu quero realmente dizer é que, ao contrario do que os quadrinhos e animes de Dragon Ball dizem, você é frágil... eu sou frágil, o seu Zé da portaria é frágil, até o Silvio Santos é frágil (ok, há sérias controvérsias sobre isso, eu sei), então cuide-se. Cuidado com o seu corpo pois – por enquanto - é a única casa que você tem (e aproveite o que ela tem a oferecer, sabe-se lá quando um dos recursos pode ruir ou tornar-se inacessível).

Acho que é isso...

Hasta!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sing...



Dependendo do dia, é tudo que você precisa. =)

Hasta!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ano novo (de novo)

Juro que não queria começar um ano com mais um post sobre ano-novo e planos e expectativas e wathever que esteja em voga nessa época do ano e já tenha virado clichê nos demais blogs... #fail! Não há como escapar. Nessa época do ano nossa cabeça está totalmente voltada pra isso; pra esperança de que o ano vindouro seja melhor que o anterior (coisa que eu REALMENTE espero, mesmo prevendo o freak show futuro com a Copa do Mundo e as eleições), pra expectativa de surpresas excitantes e – por que não? – para uma (esperada e auto-prometida) nova postura diante de certas situações e possíveis adversidades. Fazer o quê? É a nossa cultura!

Confesso que antigamente eu era mais ligado à toda aquela significação mística de renovação e passagem que essa época do ano evoca, tinha meus rituais (comer carne de porco, se vestir parecido com o Doutor interpretado pelo Colin Baker e carregar sementes na carteira, inclusos) e desejos e tudo o mais, mas parei um pouco. Coisa da idade, talvez. No momento me contento com os pequenos acordos e promessas íntimas (que, por motivos óbvios, não postarei aqui) e o desejo de que tudo melhore pra mim e praqueles que considero/adoro/amo. É o melhor e mais sincero que posso fazer no momento.

E você, já fez seus planos pro ano novo?



Hasta!