Pra você que faz planos lindos, eficazes e reluzentes, os vê sendo levados indiferentemente pelo vento e - mesmo assim - NÃO DESISTE!
Hasta!
PS: Quem vai assistir esse filme comigo?
Ok, isto não é uma carta de verdade e eu não estou escrevendo para qualquer pessoa específica. Na verdade estou escrevendo assim por pura saudade e nostalgia; dia desses vi, no ônibus, um cara lendo uma carta (coisa bem simples: folha de caderno, letra cursiva, e um pequeno envelope selado e devidamente ornado com listras verde-e-amarelas) e – além do estranhamento inicial – confesso que bateu AQUELA saudade de quando eu fazia esse tipo de coisa. Eu amava escrever (e receber) cartas; sempre achei um gesto de tremenda estima e bom-gosto dedicar parte de seu tempo para escrever, de próprio punho, idéias, mensagens e/ou sentimentos para outrem.
Katita estuda pedagogia, é lésbica assumida, vegetariana iniciante e radicalmente contra qualquer tipo de vício ou preconceito. Suas tirinhas carregam um humor leve e politicamente correto (mas nem por isso com menos valor). Me conquistou de cara por retratar – além dos arquétipos típicos do mundinho gay (é, eu sei... mas às vezes acabamos por nos enquadrar neles) – a atitude de muitas das minhas amiguinhas “sapas”! Criada em 1995 pela dupla Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes, a personagem não possui um site (infelizmente), mas – a quem interessar – dá pra comprar suas edições pela Bodega do Leo (iniciativa que divulga e vende quadrinhos nacionais, vale ressaltar).
Já Ber, the bear investe num traço mais simples (mas nem por isso menos cômico) e num humor mais ácido. Sua abordagem crítica do meio Bear alfineta pontos que – no que o autor temia soar como “piadas internas” da cultura ursina – são inerentes à todas as culturas do meio LGBTTT. Criado em 2007, por Rafael Lopes, possui um site onde se pode ler suas tirinhas e tiradas excelentes (sem trocadilhos intencionais, juro!).










