sábado, 22 de maio de 2010

Um... Outro... Os dois?

Quem não tiver a memória muito falha deve se lembrar dos boatos sobre o possível hermafroditismo de Lady Gaga no ano passado (a própria fez uma brincadeira sobre o caso numa das cenas do vídeo de “Telephone”) e – mesmo entre os fãs mais ardorosos – era possível ver uma postura de estranhamento, às vezes até de repulsa à idéia. Nada mais natural, não? Desde que o mundo é mundo a sociedade (e mesmo a biologia) são divididos em valores binários: o preto e o branco, o bem e o mal, o macho e a fêmea, o zero e o um, o Tom e o Jerry...

Certo?

Well, acho que todos concordamos que a vida seria bem menos complicada (e interessante) se as coisas fossem simples assim, mas basta um mínimo de esforço intelectual pra se tocar que - assim como os outros contrastes – há inúmeras gradações/casas decimais/fases/wathever entre um pólo e outro (inclusive entre o masculino e o feminino)... e, ainda sim, insistimos em negar essa idéia (seria uma manifestação da lei do menor esforço ou algo do tipo?).

Ok, pseudofilosofias e teorias à parte, vêm a pergunta “Por que diabos ele está falando sobre isso?”, certo? Como é de conhecimento público, a UnB (FINALMENTE) encerrou a greve e seus alunos puderam retornar às aulas, entre elas a de (♥) “Teoria queer, cultura visual e implicações pedagógicas” (que, aliás, é interessantíssima... te faz questionar muitas coisas), onde – entre outras coisas – analisamos filmes (♥) e o último suscitava essas (e outras) questões...



Aliás, já a algum tempo ouço falar bastante da nova safra do Cinema argentino e – a julgar por esse filme – acho que vou atrás de mais títulos a fim de desmistificar (ou não) os filmes do lado de lá da fronteira. Enfim, a quem puder assistir (e refletir sobre o assunto... é legal também), fica a dica!

Hasta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário