sábado, 8 de maio de 2010

Pela internet...



"...Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer "
(Gil)

É engraçado como, às vezes, a ficha cai pras coisas mais óbvias: uma traição, a chuva que está caindo, o pilequinho óbvio e a dependência de algo; esta última, geralmente quando você se encontra absolutamente sem o seu objeto de dependência (no meu caso, a internet aqui de casa). Digo “engraçado” porque a alguns anos me encontrei nesta mesma situação (passei quase um mês no Rio de Janeiro e, lá, eu não tenho acesso à rede) e definitivamente não me sentia como agora: estava bem, com um gostinho de independência virtual na boca.

Será que esse período de “interdição” – por assim dizer – em casa me tornou TÃO dependente assim da internet? Porque confesso que, nesse período em que a rede aqui de casa ficou baleiando/moribunda/às portas da morte, uma das coisas que mais me passava pela cabeça (além do “Fudeu, meus deuses! Meu projeto ta atrasado e a UnB ainda está de greve!” habitual) era na situação do blog e as pessoas com quem mantinha contato virtual constante... será que eles notaram minha ausência?

Aliás, se for parar pra pensar, depois deste cabe toda uma sucessão de “serás”: Será que me tornei muito dependente da internet? (Imagiiiina!) Será que tamanha dependência se deu agora porque, dessa vez, estou preso numa rotina sacalmente doméstica? (Será?) Ou será que estou tão carente de atenção a ponto de procurar refúgio exclusivamente na rede? (...)

Anyway, dizem que “Confessar é o primeiro passo pra cura” e – cá entre nós – espero que realmente seja; não que seja ruim navegar na rede (me divirto postando coisas aqui e encontrei N pessoas putaquecaralhomente legais), mas – também como dizem – “Tudo demais faz mal” (e essa é uma regra de ouro que já me livrou de muitos apuros).

Queria, hoje, estar com o mesmo desprendimento e atitude que tive na ocasião (até acho que o que escrevi na época é mais coerente do que o que estou despejando agora), mas continuo com a incômoda sensação de que falta alguma coisa...

Por que diabos essa dependência com a internet?



(Não, não resisti colocar esse vídeo aqui... essa musiquinha pega!)

Hasta!

Um comentário:

  1. Bom, sou viciado em internet sim, mas sei me isolar dela quando quero. Aliás, acho que ao saber dessa necessidade eu meio que estou num nível aceitável de vício, já que não vivo online, apesar de parecer.
    Eu necessariamente a uso para escrever, pegar novidades (nem sempre tenho dindin pra jornal) e interagir com outros, já que tenho mais amizades em outras cidades do que aqui - Thank God!
    Mas às vezes enche MESMO ficar no PC, especialmente quando minha faculdade exige que eu faça textos e mais textos, visitar sites de pesquisa... Aí eu decido passear um pouco, conversar com a Deza e tal... Negócio é saber dosar. Por enquanto eu e a Tia Net temos uma relação estável, ela não liga das minhas escapadinhas. XD

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