terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
A chegada
Imagine a situação... Um personagem, cheio de sonhos, junta uma grana e se aventura num novo (e surpreendente) país, sem qualquer conhecimento da língua local, dos costumes e com pouco(íssimo) dinheiro, sendo ajudado – ocasionalmente – por estranhos bondosos, cada qual com sua história de luta e sobrevivência naquele estranho país; esse enredo te parece familiar?
Essa é a premissa básica de “The arrival”, história de Shaun Tan que conta, numa única edição (one-shot), a incrível aventura de se arriscar num lugar que não o seu. Contada, apenas através das imagens (ora envelhecidas, ora oníricas), essa é uma edição à qual é difícil não se deixar tocar. Recomendada à quem não se sente em casa (assim como quem se sente e aqueles que não se sentem, mas fizeram de seu lugar, uma casa). Cortesia do pessoal do Gibiscuits, de onde baixei já a algum tempo (mas só li agora... É, eu sei: shame on me).
Anyway, pra quem quiser baixar, é só clicar aqui (e pra quem ficou com vontade, mas não faz idéia do que é um arquivo CBR e de como se lê uma coisa dessas, o link é este aqui).
Hasta!
(Tá me estranhando, colega???) ¬¬"
Essa é a premissa básica de “The arrival”, história de Shaun Tan que conta, numa única edição (one-shot), a incrível aventura de se arriscar num lugar que não o seu. Contada, apenas através das imagens (ora envelhecidas, ora oníricas), essa é uma edição à qual é difícil não se deixar tocar. Recomendada à quem não se sente em casa (assim como quem se sente e aqueles que não se sentem, mas fizeram de seu lugar, uma casa). Cortesia do pessoal do Gibiscuits, de onde baixei já a algum tempo (mas só li agora... É, eu sei: shame on me).
Anyway, pra quem quiser baixar, é só clicar aqui (e pra quem ficou com vontade, mas não faz idéia do que é um arquivo CBR e de como se lê uma coisa dessas, o link é este aqui).
Hasta!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Brasília e a crise de meia-idade
Brasília está prestes a completar 50 anos. Isso está longe de ser novidade dado o alarde com a (hipotética, nada mais) vinda de astros internacionais da música para a comemoração e a atenção voltada à cidade por causa dos recentes escândalos ético/político/panetônicos. De qualquer forma, a ocasião traz à tona questões há muito postergadas tanto pelos cidadãos quanto pelas autoridades competentes; uma delas é a quase iminente perda do título de “Patrimônio cultural da Humanidade” cedido pela UNESCO.
Desnecessário falar dos recentes projetos pseudo-faraônicos de nosso querido (agora ex) governador e do genial, visionário, fantástico e reluzente (adjetivos acrescentados por questão de ego) senhor Niemeyer em função da vindoura Copa do Mundo de 2014, né? Já deixei minha opinião sobre isso bem clara em outro post (ou seja, soltei os cachorros); a real ameaça ao tombamento são as constantes tentativas de modificar o plano urbanístico original da cidade.
Dê uma volta por Brasília, não será difícil ver os “puxadinhos” nas áreas comerciais, as tentativas de burlar o limite de andares nos prédios ou o descaso com os monumentos já tombados; todas essas “desimportâncias”, a seu modo, descaracterizando pouco a pouco o plano original.
Já ouvi várias pessoas reclamando que, em Brasília, todas as quadras são iguais e que tamanho controle chega a ser insuportável para quem vem de fora e sei que, para quem não mora aqui, tais regras parecem um tanto ditatoriais, repressivas e excessivamente simétricas (ou que, pelo menos, tencionam uma simetria excessiva) já que – verdade seja dita – cidades são “bichos” selvagens; se adaptam e crescem de acordo com o ambiente e as necessidades de seus cidadãos.
-Isso! E ali vai ficar o shopping e depois o centro comercial e...
- Se atenha ao plano, Juscelino...
Brasília se encontra no meio deste conflito: o de continuar com seu status de Patrimônio Cultural (e, com isso, manter inalterado seu plano arquitetônico e urbanístico) ou de ceder aos seus “instintos” básicos e se desenvolver/expandir como qualquer outra cidade no mundo; cada opção, com seus respectivos prós e contras. Para decidir essa questão (entre outras) a reunião anual do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO será realizada, este ano, em Brasília, onde a recente situação da capital será analisada por especialistas em tombamento de todo o mundo.
Há quem veja, nessa reunião, a oportunidade perfeita para cobrar medidas que defendam o patrimônio urbano e imaterial (sim, também o temos!) dos crescentes interesses privados e há quem simplesmente pague pra ver. E, sinceramente? Acho que me incluo no segundo grupo. Explico (antes de levar uma pedrada ao algo do tipo): Nos últimos anos vi tantas mudanças na cidade e projetos (alguns já iniciados, inclusive) que, sinceramente, temo que já tenhamos perdido o já dito tombamento patrimonial (o que, certamente, seria a festa de muitos), mas quem sabe, né? Só nos resta esperar essa reunião e, posteriormente, suas repercussões.
Hasta!
terça-feira, 23 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Por falar em arte e experimentações e wathever...
Vi esse vídeo ontem no blog do Joapa e morri de rir com essas releituras de pinturas célebres. Para quem quiser testar (de maneira bem-humorada) seus conhecimentos sobre história da Arte e - de quebra - animar o dia, é uma boa pedida! =D
Coletivos e excessos
A Cia Excessos - ou a “Não-Cia”, já que eles preferem se definir como uma estrutura flutuante produtora de “objetos” artísticos (por “objetos” subentenda tanto objetos palpáveis como ações... depende do contexto) – é, aparentemente, um coletivo artístico que realiza pesquisas na área cênica, integrando-a às diferentes vertentes artísticas (artes visuais, design, videoarte, performance).
Calma, car@ leitor(a), quando digo “aparentemente”, o digo simplesmente por só conhecer o coletivo através de seu site (já tava esperando uma desmentida dramática, uma revelação “baphônica” e um barraquinho básico, né? Hahaha! Not this time!), o que – por seu conteúdo – já me deixou maravilhado com suas montagens e propostas artísticas. Coletivos artísticos – sobretudo quando envolvem parcerias/trocas entre diferentes aspectos da arte - são experiências riquíssimas pois, além de concentrarem mentes inquietas e pessoas dispostas a trabalhar, permitem a constante renovação e experimentação das artes contemporâneas. Pelas minhas contas devem existir uns dois ou três coletivos do tipo em Brasília, mas isso é algo que ainda quero/vou pesquisar.
Enfim, também aparentemente, a Cia Excessos costuma se apresentar em São Paulo (o que é um problema pra mim), mas sendo esse um ano de Virada Cultural, e das Bienais de Arte e de Arte de Rua, espero realmente ter a chance de assistir algo deles e, enfim, poder sair das conclusões aparentes.
Hasta!
quinta-feira, 11 de março de 2010
U´ve been a bad girl; A very very bad bad girl, Gaga...
Como você faz isso comigo, mulher? Quer me matar??? *¬*
(overdose de pop em 3... 2... 1...)
(again and again)
(and again and again and again...)
(ok, parei de falar!) =P
UPDATE: O YouTube já bloqueou o vídeo (eles são rápidos), mascontudotodaviaentretantoPORÉM sempre há uma alternativa! =D
Po$$o?
Uma das primeiras coisas que me disseram ao entrar no curso de Artes foi que a diferença básica (e resumida) entre Arte e Design é que, enquanto o Design é totalmente funcional e comercializável, a Arte não é (e ai de quem falar sobre “pinturas”, “combinação” e “sofá”... é morto com requintes de crueldade extrema pelos mais xiitas). Desde então tornou-se comum ver os mais puristas tratarem com desdém ou mesmo asco qualquer proposta artística que envolva alguma linha possivelmente comercial (que, além do design podemos citar também o artesanato e os quadrinhos... sim, é o meu ponto-de-vista, dá licença?). Enfim, frente à isso me pego pensando: sendo o artista contemporâneo descendente de uma longa linhagem de quebradores de regras e convenções, dizer-lhe onde pode ou não pisar não seria estabelecer uma limitação (ou, numa concepção mais pesada, impor uma “censura”)?
Não que se trate de um tabu; vários são os artistas (ou, dentro dos termos técnicos: estilistas, designers e afins) que não se limitam a essa (eterna) questão conceitual e se arriscam a misturar o artístico + o comercial (às vezes resultando em sucesso, às vezes não... depende do ponto de vista e do quão imediato você queira calcular isso).
O primeiro exemplo que me vêm à cabeça é o do artista/estilista (ah, cansei de usar rótulos!) Jum Nakao e o inesquecível desfile de vestidos de papel-vegetal na São Paulo Fashion Week; alguém pode dizer que, além de moda, isso não é arte?
Claro, também poderia citar exemplos dos quadrinhos, da arquitetura, da música e do cinema (embora esses dois últimos, embora declaradamente comerciais, são mais bem-aceitos pela “elite artística”), mas acho que hoje fui picado pelo bichinho da moda (não, não ouvi Lady Gaga hoje; embora pague pau pros looks dela e ainda esteja boquiaberto com aquela história do “vestido vivo”), enfim...
Sei que é dessa mesma “elite artística” que desdenha e impõe regras que depende minha futura graduação, mas... putz! Quero fazer arte!
(em quaisquer segmentos/possibilidades que eu puder)
Hasta!
PS: Pensando seriamente em criar a tag “prontofalei” no blog... é só o que anda rolando, né?
Crie-se com essas limitações...
Não que se trate de um tabu; vários são os artistas (ou, dentro dos termos técnicos: estilistas, designers e afins) que não se limitam a essa (eterna) questão conceitual e se arriscam a misturar o artístico + o comercial (às vezes resultando em sucesso, às vezes não... depende do ponto de vista e do quão imediato você queira calcular isso).
O primeiro exemplo que me vêm à cabeça é o do artista/estilista (ah, cansei de usar rótulos!) Jum Nakao e o inesquecível desfile de vestidos de papel-vegetal na São Paulo Fashion Week; alguém pode dizer que, além de moda, isso não é arte?
Claro, também poderia citar exemplos dos quadrinhos, da arquitetura, da música e do cinema (embora esses dois últimos, embora declaradamente comerciais, são mais bem-aceitos pela “elite artística”), mas acho que hoje fui picado pelo bichinho da moda (não, não ouvi Lady Gaga hoje; embora pague pau pros looks dela e ainda esteja boquiaberto com aquela história do “vestido vivo”), enfim...
Sei que é dessa mesma “elite artística” que desdenha e impõe regras que depende minha futura graduação, mas... putz! Quero fazer arte!
(em quaisquer segmentos/possibilidades que eu puder)
Hasta!
PS: Pensando seriamente em criar a tag “prontofalei” no blog... é só o que anda rolando, né?
quarta-feira, 10 de março de 2010
Candy Mountain!!!
Ok, é velho, é last season, é batido... Mas (não sei porquê) hoje passei o dia todo com essa animação na cabeça.
De novo?
Olá UnB! Estou de volta! Mal posso esperar para que comecem as aulas, os trabalhos, os pretextos pra gastar toda uma tarde (e talvez uma noite) no bar (e na buatchy), as experiências artísticas, as trocas de idéias (ah, as trocas de idéias... dependendo da pessoa é quase um orgasmo intelectual), as piadas, os projetos (inicialmente brilhantes e, posteriormente, impossíveis) e...
"Hoje pela manhã, terça-feira, 9 de março, os professores da UnB votaram pela retomada da greve em um auditório lotado e insatisfeito com a atual situação.
Por 154 votos contra 6 (e uma abstenção), a Assembléia decidiu pela greve, que começa a valer a partir de hoje, ao meio-dia."
(fonte: Site da ADUnB)
E voltamos à estaca zero...
De novo.
Segundo a teoria do caos, a imprevisibilidade existe em sistemas não lineares e, sendo a vida o “sistema” mais não-linear que existe (aliás... alguém já perdeu tempo tentando imaginar que forma tem a vida de uma pessoa?), já devíamos estar mais do que acostumados que nossos (outrora dourados) projetos nem sempre saiam como planejado e tenham de ser abruptamente interrompidos ou simplesmente postergados; mas... sabe quando cansa?
Pelas minhas contas, se contarmos a “workaholic age” e o acidente do joelho essa deve ser a terceira (ou quarta) vez seguida em que tenho de suspender um semestre excepcionalmente organizado e funcional de maneira abrupta. E, embora não tire a razão dos professores e servidores em realizar a greve (vai viver em Brasília com menos 25% do seu salário), é impossível não sentir uma ponta de decepção/frustração nessa história.
Enfim, agora só me resta esperar pra ver (e se preparar pra, depois, correr feito um desesperado)
Hasta!
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