domingo, 6 de dezembro de 2009

Doctor... WHO???

Viajar pelo tempo e espaço numa minúscula cabine, ocasionalmente corrigindo falhas e constantemente se metendo em confusão... será que pra você, caro leitor, essa premissa é familiar?


Keanu (ho)Reeves no seu papel mais autêntico... o dele mesmo!

Sim, eu sei, mas não se preocupe que esse post não será dedicado aos “metaleiros da pesada” ou ao carequinha pseudocool que os aconselhava, mas a algo mais antigo (olha que esses dois eu já tive que desencavar de algum lugar do túnel do tempo) e que – reza a lenda – inaugurou a era da ficção científica na TV: Doctor Who.

QUEM???
(haha... trocadilho infame)

Apesar de não ser muito conhecida no Brasil (quase nada, na verdade), essa séria goza de imensa popularidade na Grã-Bretanha, além de deter o título de ser a primeira série de ficção científica na TV. Produzida em 1963 pela BBC (e com o intuito inicial de ser um programa educativo), a série conta a história de um alienígena (o Doutor) que viaja pelo tempo e espaço a bordo de uma cabine policial inglesa (o dispositivo de camuflagem da nave travou nessa forma e dela não mais saiu) e que tem a incrível zica, digo... sorte de aterrissar nos lugares nas piores horas imagináveis, o que consequentemente o leva a se envolver em aventuras e crises e intrigas políticas e tudo o mais. Apesar dos efeitos especiais precários, a série logo alcançou grande popularidade por seus roteiros altamente inventivos e criativos, o que possibilitou sua exibição por 26 temporadas (1963 – 1989).

Uma curiosidade que vale ser mencionada é que, por se tratar um personagem de natureza alienígena (e de grande sucesso), o Doutor tinha, entre outras habilidades, a capacidade de se regenerar quando mortalmente ferido (ou o ator já estivesse mortalmente cheio do papel), o que – até o momento – já lhe rendeu 10 “encarnações” diferentes (sendo, a última, a minha preferida). Em 2005, a BBC resolveu produzir uma nova série do Doutor, trazendo-o para os novos tempos (e melhorando muito os efeitos especiais, diga-se de passagem), e confesso que estou vi-ci-a-do nesse seriado! Os argumentos são bons, as histórias são realmente inventivas e é muito bacana vê-los reaproveitando elementos da série clássica do jeito que estão fazendo e misturando citações pop, como por exemplo, a gatuxa Lady Cassandra, o “ser humano” mais magro, elegante e plástico do ano 5.5/maçã/26 (5 bilhões de anos no futuro).


Inhaiii!!!!

Para 2010, pelo que andei pesquisando (eu já disse que nerd é um bicho maldito, né?), os produtores da série já estão trabalhando numa nova TARDIS (a nave/cabine policial/cafofo que viaja no tempo) e numa nova “encarnação” para o bom Doutor...


Esse estilo “Mamãe-sou-emo” não tá me agradando, mas – pensando bem – já teve coisa pior...


(...trazendo alegria pra você e pro vovô...)

Anyway, se a série continuar com a mesma qualidade, continuarei assistindo até a coisa decair (ou minha empolgação volátil se esvair, o que vier primeiro...). Para os curiosos, não há previsão de lançamento dos DVDs no Brasil (que merda, hein?), MAScontudotodaviaentretantoPORÉM quem quiser – e tiver uma boa conexão - pode conseguir os episódios da nova série (e alguns clássicos) no Universo Who.

Hasta!

Um comentário:

  1. menino, adorei a versão magical mistery tour do doutor! XDDD
    fiquei curiosa, parece bem bizarra essa série. :)

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