terça-feira, 29 de março de 2011

Do que está preso na garganta...



Diário de bordo: Estou cansado... simplesmente isso.

E por mais corriqueiro e repetitivo que soe (e, acredite, isso se tornou quase um mantra), a fadiga física e emocional parecem não me deixar abstrair esse fato por muito tempo. Eis que, nova e definitivamente, me encontro no último semestre da faculdade (#oremos para que dessa vez nada aconteça a minha nova orientadora), mas diferentemente da outra vez não transformei a última semana de férias num road movie improvisado (o que é uma pena... e me dá ganas de levar uma câmera da próxima vez)... nem o carnaval, pra ser sincero...

Na verdade preferi passar as férias todas produzindo/trabalhando e juntando dinheiro pra possível viagem à Quadrienal de Praga onde o pessoal de Brasília exporá seus projetos de cenografia e figurino na mostra das escolas, mas... estou cansado demais pra correr atrás de passagens também (o que parece, à primeira vista, uma grande bobagem, eu sei).

Acho que só agora, com o início do novo semestre na UnB é que parei pra planejar o que fazer daqui pra frente e a primeira grande decisão é que – talvez pela exaustão, talvez pelo que esteja planejando além da UnB – cansei de dar murro em ponta de faca, de me estressar, de me desgastar pelo que não vale a pena (claro que uma viagem à Praga seria maravilhosa, mas se for pra me desgastar o quanto se exige, prefiro fazê-lo com o meu projeto de conclusão de curso, que – aliás - é outro dos grandes dilemas desse ano). Estou cansado e chateado demais para querer agradar ou para manter um orgulho besta e frágil.

Engraçado, né? Por mais desenvolvido que seja nosso senso de auto-preservação parece que sempre tomamos as decisões mais simples e eficientes quando estamos à beira de um colapso. Vivendo e aprendendo...

Hasta!

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