Nesse fim-de-semana meu primo se casou (aliás, caso ele passe por aqui – o que certamente não acontecerá - , parabéns!!!), num evento que segundo muitos foi “o evento do ano” dentro da família. Evento de família... dentro disso, todos aqueles rituais e – diga-se de passagem – farofadas vem à tona: Se arrumar bonitinho e normativo, fazer de conta que lembra de parentes dos quais você (definitivamente) não se lembra e responder com um inabalável sorriso amarelo à saraivada de perguntas incovenientes sobre seu estado civil e acadêmico/profissional. Coisas de pessoas normais, coisas de família... pois é, não fui!
(Não por falta de consideração, já que gosto dos noivos, mas não quero entrar em detalhes sobre minha rotina caótica agora então, voltando ao assunto...) ^^”
No dia seguinte, como já esperava, presenciei a pior (na minha opinião) tradição de família que existe: os comentários pós-festa (desfaça essa cara de nojo, caro leitor; você provavelmente já fez isso!). Lógico que não vou citá-los aqui, mas o que me deixou com a pulga atrás da orelha (que, a essa altura, já virou um “purgatório”... Ahn? Ahn? Trocadilho? Ok, esquece, essa foi péssima!) foi essa disposição espontânea que (TODOS, vale ressaltar) temos de servir de juízes uns dos outros. Por que temos tanto prazer em apontar as falhas alheias e, consequentemente, condenar os outros ao mármore do inferno ou, no mínimo, às masmorras morais? Que “perfeição” nos habilita a isso?
Eu mesmo me pego, muitas vezes (pro desassossego da minha consciência), soltando a lenha em meus desafetos, mesmo que por qualquer besteira. E pra quê, afinal?
To tentando eliminar esse mau hábito ou, pelo menos, aprender a destilar o excesso de veneno dos comentários, a fim de que se transformem em críticas construtivas (“porque a cura nada mais é do que um pouco do mal”, não é o que dizem?), mas vamos concordar que às vezes É FODA!!!
Bad, bad habit... no donut for ya.
Hasta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário