domingo, 28 de junho de 2009

A saga "There she is"

Faz muito tempo que vi esses videos, muito mesmo; tinha até esquecido deles, na verdade. Mas numa conversa sobre animação (e o AnimaMundi Web... babando aqui), lembrei e vi que não só teve uma, como 4 continuações! Todas formando uma narrativa sobre o amor e a intolerância das pessoas com o que é atípico.

Muito bonitinho. Enjoy! ^^-

(dica: cuidado com as musiquinhas... elas são grudentas)

(e - claro - já devidamente instaladas no MP4!) XD











Hasta!

Guarde essa língua na boca...

Nesse fim-de-semana meu primo se casou (aliás, caso ele passe por aqui – o que certamente não acontecerá - , parabéns!!!), num evento que segundo muitos foi “o evento do ano” dentro da família. Evento de família... dentro disso, todos aqueles rituais e – diga-se de passagem – farofadas vem à tona: Se arrumar bonitinho e normativo, fazer de conta que lembra de parentes dos quais você (definitivamente) não se lembra e responder com um inabalável sorriso amarelo à saraivada de perguntas incovenientes sobre seu estado civil e acadêmico/profissional. Coisas de pessoas normais, coisas de família... pois é, não fui!

(Não por falta de consideração, já que gosto dos noivos, mas não quero entrar em detalhes sobre minha rotina caótica agora então, voltando ao assunto...) ^^”

No dia seguinte, como já esperava, presenciei a pior (na minha opinião) tradição de família que existe: os comentários pós-festa (desfaça essa cara de nojo, caro leitor; você provavelmente já fez isso!). Lógico que não vou citá-los aqui, mas o que me deixou com a pulga atrás da orelha (que, a essa altura, já virou um “purgatório”... Ahn? Ahn? Trocadilho? Ok, esquece, essa foi péssima!) foi essa disposição espontânea que (TODOS, vale ressaltar) temos de servir de juízes uns dos outros. Por que temos tanto prazer em apontar as falhas alheias e, consequentemente, condenar os outros ao mármore do inferno ou, no mínimo, às masmorras morais? Que “perfeição” nos habilita a isso?

Eu mesmo me pego, muitas vezes (pro desassossego da minha consciência), soltando a lenha em meus desafetos, mesmo que por qualquer besteira. E pra quê, afinal?

To tentando eliminar esse mau hábito ou, pelo menos, aprender a destilar o excesso de veneno dos comentários, a fim de que se transformem em críticas construtivas (“porque a cura nada mais é do que um pouco do mal”, não é o que dizem?), mas vamos concordar que às vezes É FODA!!!

Bad, bad habit... no donut for ya.

Hasta!

terça-feira, 23 de junho de 2009

A evolução natural do semestre...

"Olá coleguinhas. Vamos todos ser bacanas, cooperativos e seremos amigos pra vida inteira!"



Lerê-lerê-velocidade-10-vai-descendo-até-o-chão-Leôncio-remix

"Putaquelospareos, tá na minha hora! Bjoeuteligo!!!"



"O café é meu pastor, incoerência não me faltará!"



"Acaba com meu sofrimento Jisuis!"

(aquilo que não sei nomear)



Experimento o sabor de dias passados
pintados de azul
Sinto o cheiro de nuvens
de velhas fotografias
Canto com vozes de quem está ausente
Vejo músicas que nunca aprendi

Louco?
Incoerente?
Surreal?
Desculpe
apenas tenho uma história.

domingo, 14 de junho de 2009

Ma petit Anima Mundi

Porque, no fim-de-semana pós-dia dos namorados, o melhor mesmo é ficar em casa...

Acho que ainda vou ver esse video várias e várias vezes antes do fim do semestre por causa do trabalho de Fucomvis. Enfim, é um curta (velho e) muito bem-feito d´O coração delator´ do Allan Poe.



Esse outro foi feito nas paredes de Buenos Aires (sim, stop-motion em paredes públicas... legal, não?) e foi mostrado durante um seminário de Intervenção urbana e contracultura. Pra quem se interessar, na página desse vídeo no Youtube há links pra outras animações também.



E esse ultimo (na verdade não seria, mas também não quero obrigar ninguém a ficar plantado um dia inteiro olhando esse blog) foi fruto da nova campanha do Adobe Suit 4, onde convidaram alguns artistas pra criar qualquer coisa utilizando apenas os programas desse pacote. (e foda-se o lado comercial dessa bagaça, o curta ficou bonitinho e mor bem-feito)



Hasta!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Então é dia dos namorados...

Desenho velho, mas ainda não pensei em nada que traduza melhor o meu "Valentine´s day"...



Hasta!

PS: Ainda não consegui patrocínio pra tal empreitada... alguém se habilita??? =D

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os normais 2... jááá????

Sempre gostei d´Os Normais´, odiei o fim da série e chorei litros de rir com o primeiro filme. Sabia (esperava, pelo menos) que rodariam o segundo filme, e vi hoje no Lokas da Xereca que não só rodaram, como a estréia está programada para Agosto e já tem até um teaser (posso chamar assim?) do filme... Pois é, como assim? Por onde eu andava que não sabia de uma coisa dessas??? o.o"



Mas, na real, espero (mesmo) que o filme seja mais engraçado que esse video, porque - convenhamos - ficou meia-boca.

Hasta!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Amor velho e amor novo...

“A gente nunca troca amor velho por amor novo”, minha avó vive dizendo. E, assim como a maioria das frases de mãe e de avó, é a mais pura verdade.

Essa semana me peguei dizendo isso a uma amiga que pensava mais no... (como direi?) affair dela do que nela mesma e isso vinha lhe fazendo um tremendo mal.

- Pára com isso, mulher! Cuida do teu amor mais antigo primeiro! Depois você pensa nesse cidadão aí!
- Meu amor mais antigo?
- É, ué! Você mesma! Antes de nascer e conhecer pai, mãe e o escambau, o que existia?
- Eu...?
- Esse é o espírito, garota!

É bem aquele caso do “Pra que os outros gostem de você, você tem que se gostar primeiro”, mas eu sempre achei essa frase meio interessada demais na opinião alheia. Enfim...

Amor velho vem antes de amor novo e, por isso, tem prioridade.

(seria bacana se eu mesmo lembrasse disso de vez em quando, mas a gente aprende, a gente aprende...) ^^”

Hasta!

terça-feira, 9 de junho de 2009

O feijão e o sonho...

Trabalhar fazendo o que se gosta... Para a maioria das pessoas que conheço, isso soa bastante utópico; até impossível às vezes. Não as culpo, claro. Com tantos concursos públicos pipocando por aí e a oportunidade de se levar uma vida estável financeiramente, é bastante lógico se abdicar dos sonhos em prol de um pouco de conforto.

- Bem que a mamãe falou pra eu fazer um concurso...



Abdicar dos sonhos... foi isso mesmo que eu disse?

Alguns garantem que essa condição – a de funcionário público que abriu mão de seus sonhos primários em favor de um pouco de estabilidade – é passageira: só até se estabilizar de vez e poder dar os primeiros naquele projetozinho que há muito vem lhe atentando as idéias. Outros simplesmente esquecem os projetos e se mantém, confortavelmente, naquela rotina estável.

Rotina... Particularmente essa é a parte que sempre me assusta na hora de pensar em fazer um concurso público: a de me acomodar com a rotina, com a inércia, de me deixar estabilizar e (com isso) permanecer parado pra sempre; me divertindo, ocasionalmente, com uma fofoca de escritório ou sacaneando quem estiver abaixo de mim numa hierarquia burocrática.

Volta e meia me pego lembrando da (meia, pois cheguei atrasado) palestra do Lourenço Mutarelli no CCBB há alguns anos, na qual ele simplesmente disse “Gente, olha só como são as coisas: gosto de criar histórias e desenhar e sempre fiz o que gostava de fazer. Hoje o Banco do Brasil ta me pagando pra vir aqui e falar isso pra vocês!”; quase a mesma coisa que o Tide Hellmeister disse na palestra do NDesign (só que sem a intervenção-capitalista-pseudo-filantrópica do BB, claro).

Ta, soei completamente piegas agora citando caras renomados e tals, mas não consigo parar de pensar que existe a possibilidade de crescer na vida simplesmente fazendo aquilo pelo que se tem paixão. Isso faz de mim mais um tolo sonhador?

Porque acho deprimente depender de algo que se odeia fazer. Não direi nunca, mas acho muito difícil conseguir se produzir algo de bom quando não há nenhuma paixão envolvida no processo. E eu – desculpa aí! – ando me descobrindo cada dia mais como ser passional (ou seja, aquele que provavelmente vai comer o pão-que-o-diabo-amassou, mas que o fará com um sorriso no rosto).

(... ok, troca o “um sorriso no rosto” por “uma boa-vontade inabalável”. Faz mais sentido!) ^^”

Hasta!