domingo, 19 de abril de 2009

O equilibrio et moi

Se tem um clichê que sempre será dito e com o qual eu acho que sempre concordarei é o de que há um equilíbrio no Universo e de que esse mesmo equilíbrio sempre tem de ser mantido.É, eu sei que soa Zen/ (insira o nome de uma religião, seita, culto ou whatever aqui) demais, mas dia após dia os fatos parecem querer me convencer disso.

Por exemplo: Nos meus dias mais egocêntricos (a.k.a “Só há eu e o Universo... e às vezes ele gosta de me sacanear”), nunca deixei de notar que quando eu estava na fossa, todos ao meu redor pareciam estar nos melhores momentos de suas vidas, seja profissionalmente, afetivamente, sexualmente ou, simplesmente, naqueles gloriosos dias de um insuportável bom-humor. Já quando eu estava nesse estado de felicidade transcendental (me imagine de ótimo humor... M-E-D-O!), todos pareciam estar, no mínimo, passando por uma crise. Meio como que tanto da minha parte quanto da do resto do mundo, alguém tivesse que manter um certo equilíbrio entre as coisas.

Engraçado? Irônico? Ou simplesmente mais uma coisa normal com a qual eu – em mais uma crise totalitária de ego – resolvi implicar? Nah... Talvez, no fundo, seja só uma desculpa para não me sentir um sádico por passar da melancolia ao “Julie Andrews mode” quando alguém me pede ajuda. Realmente não sei dizer se isso é bom ou ruim, só sei que é no mínimo estranho ver brotar em si repentinamente uma fé inabalável de que tudo vai ficar bem... e – quer saber? - no meu atual estado, é nisso que acredito mesmo.


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