segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Exposição!

Lembra do II Salão Universitário do Espaço Piloto? Pois bem, portfolios foram enviados, inscrições foram feitas (juro que só não inscrevi meu trabalho por conta da correria da mostra da ECA, mas aí já é outra história), artistas foram revelados e, agora, é hora de revelá-los ao público, não? Isso posto, convido os leitores/amigos/transeuntes/wathever a conferir a exposição do II Salão Universitário, com abertura programada para essa terça-feira, dia 14 de dezembro e com obras de diversos artistas da região!



Vale ressaltar que a entrada é franca, assim como se espera (e incentiva) que a opinião dos espectadores o seja. Logo, fica o convite: apareça, se surpreenda e - caso for - recicle algumas idéias; ver o que se produz atualmente como arte pode ser muito bom!

Hasta! =)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sentimental...

Ok, podem me chamar, mas confesso que fiquei derretido quando vi esse vídeo feito com alguns posts de determinado tópico da QN (assim como fiquei derretido vendo, no ônibus, aquele casal de meia-idade numa vibe meio “meu primeiro amor” ontem e quando, ocasionalmente, vejo casais carinhosos na rua... estou ficando mole?)



Hasta!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O preço (e o tempo) do afeto...

“A Apple oferece uma garantia de até dois anos porque aposta que, nesse meio tempo, vc já terá se apaixonado por outro IPod...”

“Tudo nesta loja está à venda, menos as pessoas... algumas, é claro!”

(coisas que ouvimos quando acompanhamos os amigos nas compras)

Certa vez vi o Bernard Stiegler afirmando num livro (infelizmente, seu ÚNICO trabalho traduzido pro português até hoje) que, além de nos encontrarmos numa sociedade hiperindustrial, essa mesma sociedade manipula a energia libidinal (os “quereres” num nível geral) das massas a fim de produzir e vender cada vez mais. Ok, até aí não há qualquer novidade, só que – como conseqüência dessa crescente manipulação – há uma insatisfação e um mal-estar generalizado já que, essa manipulação ocorre numa velocidade tão grande que não nos dá tempo de “fixar” algum afeto pelo objeto de desejo, transferindo-o constantemente a algo mais novo.

O que é colocado no livro como uma tendência da sociedade (prioritariamente de consumo) parece também estar se manifestando nas relações interpessoais dos indivíduos que compõem essa mesma sociedade... já notou?



Pense comigo: quantas amizades você criou e desfez no último ano? Quantas paixões (correspondidas ou não)? Quantos “eu te amo” foram proferidos (às vezes, a quem não merecia)? Quantas pessoas, a despeito das expectativas momentâneas, entraram e saíram da sua vida nesse período (e por quanto tempo elas permaneceram)?

É disso que estou falando. É fato que pessoas vêm e vão, mas ultimamente isso parece acontecer num ritmo tão desenfreado, tão alucinante que é impossível não se sentir perdido ou – como o próprio Stiegler afirmou – “frustrado” (confesso que às vezes eu mesmo me sinto).

Mas por que isso está acontecendo tanto? Por pura osmose ou os relacionamentos estão REALMENTE mudando de valor? Estamos realmente virando mercadorias? Quanto vale o seu afeto? E – principalmente – porque pareço sempre fazer a mesma pergunta???

(Juro que ainda vou entender)

Hasta!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dicas...

Sei que é bastante em cima da hora, mas como se tratam de espetáculos que - num caso – vi e gostei e – no outro – queria muito ver; deixo aqui, a quem puder e interessar, um espaço-publicitário-divulgativo-cultural (afinal, sonhamos e podemos viver com arte).

Pra começar, o Coro Sinfônico da UnB realiza nos dias 2 e 3 de dezembro (hoje e amanhã) – sob regência do Maestro David Junker - seu tradicional Concerto de Gala, na sala Martins Penna do Teatro Nacional, às 20 horas e com entrada franca. Além da apresentação (Carmina Burana), também haverá o lançamento do livro sobre o Coro Sinfônico da UnB, que conta a trajetória do grupo.



E para quem gosta de comédia, há o espetáculo musical “A porca faz anos”, dias 3, 4 e 5 de dezembro na mesma sala Martins Penna do Teatro Nacional, com ingressos a R$20 (a inteira). Resultado da diplomação em Interpretação teatral, a peça é uma crítica ao já saturado e manjado esquema político da capital federal paralelamente às comemorações de 50 anos de Brasília.



Ok, eu sei que as eleições e as comemorações do cinqüentenário de Brasília já são old news, mas eu assisti à primeira montagem e gostei bastante (principalmente se levarmos em conta o mercado saturado de comediantes na cidade); recomendo!

Hasta!