terça-feira, 30 de novembro de 2010

Moema



Conta-se que, ao ver seu amado Diogo (Caramuru) partindo para a França numa nau com Paraguaçu, Moema se lançou ao mar e acompanhou o navio a nado... até sucumbir ao cansaço e morrer nas águas do Atlântico.

Já teve a impressão de batalhar por algo muito desejado, (quase) se matar no processo e - ao final - olhar pra tudo o que foi feito e ter a clara sensação de morrer na praia? É mais ou menos isso (e, não, não é nem um pouco bacana).

Minha sorte é que - como tudo o mais na vida - isso passa e daqui a pouco me jogo em mais uma loucura sem sentido lógico aparente.

#Oremos

Hasta!

sábado, 20 de novembro de 2010

E começou a semana de trotes na UnB...


Dado o que já aconteceu e algumas de suas consequências, tem como não ficar incomodado/ressabiado/com o pé atrás?

E o semestre segue...

Hasta!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Sweet november...

Não, não sou muito chegado no meu aniversário.

Até queimei alguns neurônios escrevendo um texto que expusesse meus motivos, mas - no final - o resultado ficou tão pessoal que temo dizer que ninguém mais, além de mim, o entenderia. Então, como o bom pretenso-desenhista-profissional-e-egocêntrico que sou, peguei os lápis e expressei, como pude, o sentimento que se apossa de mim nesse "doce novembro" (como o @doutorestranho gosta de chamar); não é a coisa mais positiva do mundo, mas, como disse, são os meus motivos... talvez os conte, um dia, numa conversa qualquer.

Mesmo assim queria deixar registrado no blog (assim como tantas outras coisas, boas ou ruins que me aconteceram desde que o criei) que eu amei as felicitações no dia onze: as ditas, as não-ditas e mesmo aquelas-pra-pegar-no-pé (né, @leonardoseville e @MMati?)... enfim, todas os parabéns que vieram despidos da pura e repetitiva educação formal e que traziam em si bons e sinceros pensamentos (afinal, não é o que realmente queremos dos outros?); muito obrigado MESMO (e desculpem o atraso de dois dias para agradecer)!

Voltamos, agora, à nossa programação (a)normal...

Hasta!

domingo, 7 de novembro de 2010

The greatest thing you´ll ever learn...

Porque às vezes tudo que alguém precisa é ter alguém pra cuidar (e ser cuidado em volta)...

Hasta!

sábado, 6 de novembro de 2010

Exposição!

A quem gosta (e a quem não gosta também, por que não?) de fotografias e pequenas experiências, fica o convite: Abertura dia 08/11, na Galeria Espaço Piloto, às 19:00. Apareçam! Prestigiem!

E por falar na Galeria Espaço Piloto...

Essa vai para você, artista plástico e/ou experimentador visual que quer divulgar seu trabalho: ainda estão abertas as inscrições (gratuitas) para o II Salão Universitário/ Prêmio Espaço Piloto de Arte Contemporânea. Edital e maiores detalhes podem ser conferidos aqui, no blog da Galeria. Inscrições até 15 de novembro (eu mesmo tô pensando em me inscrever)

Hasta!.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quem fica com a cauda?

Notícia velha, notícia passada, mas – nessa última temporada em SP – não teve como não pensar a respeito, então abro aqui um pequeno espaço pra reflexão, ok? (e, não, não é sobre como, súbita e inexplicavelmente, comecei a escrever de maneira injustificadamente formal, mas enfim...)

Como disse, estava em SP, andando com o @leonardoseville na Paulista, no dia da vitória presidencial de Dilma e – como é de se esperar – todos os militantes do PT tomaram a avenida, sendo necessário, inclusive, o fechamento de um trecho da avenida. Tudo muito bonito, tudo muito alegre, tudo muito comemorativo... e por que não seria? Não é assim ao final de qualquer disputa? Mas o que me chamou a atenção mesmo, foi ouvir de um trio elétrico em frente ao MASP, o locutor (posso chamá-lo assim? Era apenas um cara com um microfone em cima do trio) gritando a quem quisesse ouvir (e a quem não quisesse também) que a esperança venceu o medo, ao som de “♪ Xô, Satanás... ♫”.

Opa, peraí, como é?

Exatamente, caro leitor. De candidato da oposição (ou sei lá como se definem esses “lados da Força” ultimamente), José Serra foi promovido (?) a “Mal encarnado”, com direito a um mamulengo (um pouco mais bonito que o original) devidamente caracterizado com adesivos e bandeiras da Dilma, em sinal de derrota.

Ok, tudo bem que José Serra não seja um padrão de beleza a ser seguido, tampouco me inspire muita confiança (tal qual Dilma Rousseff), mas pintá-lo com dois chifrinhos e uma cauda pontuda também é um pouco exagerado, não? Digo, a mesma estratégia foi adotada por seus militantes pra difamar a concorrente, acusando-a de “assassina de criancinhas” e “terrorista”, entre outras alcunhas amabilíssimas durante a campanha. Confesso que seja normal, numa disputa, antagonizar seu adversário e que – talvez – esse hábito ganhe um pouco mais de força numa corrida eleitoral, dado o que está em jogo; mas acho que, como tudo o mais no mundo, desrespeito demais faz mal (não só à imagem dos desrespeitado como à credibilidade do desrespeitador também), ainda mais se levarmos em conta o poder que essas comparações de cunho religioso podem ter.

(Boo!)

“Religioso”... após dizer isso me veio à cabeça toda a manipulação maniqueísta destas últimas eleições, de como crenças e verdades (e, nisso, falo daquelas íntimas e espirituais) foram manipuladas em torno de interesses tão somente particulares, resultando numa (mesmo que em escala absurdamente menor) “Guerra Santa” e na – até o momento – corrida eleitoral mais absurda da história brasileira.

Pensando bem... por que eu ainda me surpreendo, né?

(ainda bem que acabou)

Hasta!

Um dia qualquer...


Caronas. Cafés. Cartazes em faculdades. Aglomeração política(eira). Garoa. Já ligaram as luzes de natal? Cheiro de plástico queimado. Velhas músicas, novas bandas. Sinais de trânsito. Shopping centers. Encontros casuais na escada rolante. Fantasias de Halloween. Zebrinha. Casa.

(27/10/2010)