quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Every little thing is gonna be alright...


Porque depois de um dia inteiro com amigas que me fazem bem, eu só posso me sentir otimista e confiante. "Pra tudo nessa vida a gente dá um jeito" me disseram a vida inteira ou, como diziam bastante no mangá acima referido (amo, amo, amo tanto pela história "bobinha" e fantasiosa quanto pela arte), "Tudo vai ficar bem"; razão pela qual foi impossível não lembrá-lo hoje...

Hasta!

sábado, 23 de outubro de 2010

Hay que endurecer...

Você cai. Você se machuca. Suponha que isso aconteça várias outras vezes e – quando você vê – não se machuca tanto! Os mais velhos dirão que você ficou calejado (ou, de forma mais simples, você ficou mais duro e insensível para se proteger das constantes quedas), afinal é uma reação natural do que é agredido querer se defender, certo? Mas o que acontece quando se extrapola esse mecanismo de defesa, quando se fica duro e insensível demais?

Ok, pega leve! ¬¬"

As mesmas pessoas mais velhas dizem que, com o passar dos anos, você fica sem paciência com o mundo, que se torna mais bruto. Verdade ou não, é estranho ver manifestado em si, um comportamento que – até então – você considerava totalmente sem fundamento; “A idade não define o comportamento da pessoa, sua boa-vontade sim!” era o que eu dizia... Pagar a própria língua? Ou simplesmente acabou o estoque de boa-vontade? De qualquer forma, só sei que não estou gostando muito desse comportamento por vezes automático. Pode parecer seguro, confiante e cool (afinal, ser sarcástico é o novo hype), mas acaba afastando todos à volta (mesmo os amados) e... bom, dá pra imaginar o resto, não?


Quem me conhece a alguns (muitos) anos sabe que eu já tive uma fase putaquecaralhomente anti-social e... bom, digamos que não foram os meus dias mais felizes, mas acho que, disso tudo, cheguei a uma conclusão (bem óbvia, na verdade): Ser frio e cortante pode estar em alta. Ser duro pode passar bastante segurança, mas – sejamos francos – pessoas precisam de pessoas. E, sinceramente, não sei se quero voltar àqueles dias.

Hasta!

Salão Universitário

Não sei se já disse aqui (provavelmente sim), mas agora trabalho na galeria de arte da UnB, o Espaço Piloto. É um emprego legal, oscilando entre os momentos de calmaria (exposição) e tempestade (montagem), assim como qualquer outro. Mas – espere aí – acho que estou me distanciando um pouco do que quero dizer...

Pois bem, uma das coisas boas de se trabalhar numa galeria é ter acesso a todas as datas de exposições, vernissages e editais; isso posto vou fazer aqui um pequeno momento publicidade (estou pra criar uma tag só pra isso) a quem possa interessar...



Vale ressaltar que o edital se aplica a todos os artistas universitários (não apenas “universitários de artes”, que fique claro) da região Centro-Oeste, que a inscrição é gratuita e vai até 15/11/2010. Para mais detalhes o edital completo se encontra no blog do Espaço Piloto, ok?

Hasta!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pardal

(ou "Coisas que encontramos no fundo de velhas caixas"...)


Como esquecer... quem sabe

Numa noite onde alguns fantasmas provaram ainda existir (maldito mundinho mínimo), entro no site do Mix Brasil e dou de cara com esse trailer:



Coincidência? Epifania? Deja-vu?

Não sei porquê, mas de repente me deu uma vontade danada de ver esse filme (alguém me acompanha?)...

Hasta!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ordinário(extra)Ordinário...

Vontade de (re)ver esse filme...



Se tem alguma relação com o post anterior eu não sei (e nem me importo muito, na verdade); apenas uma vontade repentina mesmo.

Hasta!

Sobre urnas e questões...

E se passaram as eleições. Dentre as dezenas de cobranças (“Em quem você votou?”) , restrições (de beber, inclusive) e obrigações, impossível não questionar o sentido disso tudo. Pra que votar? Ou melhor, por que a gente é obrigado a votar?

Dada toda a miríade de reluzentes (e competentíssimos) candidatos é compreensível e aceitável (apesar das disposições em contrário) que o cidadão não tenha qualquer vontade de votar. Tudo bem. Eu mesmo não quis votar (ainda acho que o voto é o combustível da máquina eleitoral/interesseira; que, por sua vez, pra tudo o mais funciona sozinha e descontrolada), mas fui obrigado. Por que "obrigado"? Quantas outras pessoas não quiseram votar, mas tiveram que fazê-lo a contragosto? Pior: quantas – só para fazê-lo (por fazer) – acabaram votando em candidatos aleatórios, ignorando, assim, o valor de seu voto?

Há quem justifique dizendo que, no Brasil, se não houvesse a obrigatoriedade do voto, ninguém votaria. Dá pra culpar esse povo? Ora, se os cidadãos são obrigados a manter (de mau grado) um sistema, há algo de errado, não? O mesmo dizem sobre o serviço militar (masculino); quando não justificam (a ambos) com o já clássico “sempre foi assim”.

Sempre foi assim... adoro essa frase.

Se pararmos pra pensar, tem muitas coisas nas quais não acreditamos/nos são inúteis, mas que fazemos por pura repetição: além dos “deveres cívicos” já citados, o que mais fazemos? Chamar qualquer autoridade e/ou transeunte vestido de branco de “doutor”? Tomar a benção quando não se é mais cristão? Acreditar em algo somente quando aparece na TV? Reclamar do tempo? Embarcar na primeira fila que se vê? Em maior ou menor escala, os exemplos são vários, mas a razão é uma só: por vezes nos comportamos como maquininhas condicionadas e repetitivas. Lei do menor esforço? Talvez até seja, mas não vem ao caso tratar disso agora (ou até venha, mas acho que já estou dando voltas demais)...

É tão difícil assim questionar?