domingo, 26 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Por que a coragem da juventude parece se diluir nos anos seguintes?
Você lembra como era?
O ímpeto, a velocidade, o "depois eu dou um jeito"...
O que aconteceu?
Tá ralo, ralinho... mal se sente o gosto.
Que gosto tinha?
Hoje é café, desses bem água-de-batata, que se toma comendo pão-de-queijo na rodoviária.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Calango lengo

Tudo bem que eu nem moro mais em Brasília, onde (dependendo da época do ano) poderia fazer qualquer comparação, mas... Bah, eu gostei mesmo assim!


(obrigado ao pessoal da república por me apresentar!)

Inté!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Status da missão: confuso


Quatro meses... Juro que, antes, responderia displicentemente que saí de casa a mais tempo: cinco, seis meses? Já foram nove? Quase um ano? Como é bem conhecido, a noção de tempo é bem relativa.

A questão é que, desde de minha vinda repentina à Sampa, muita coisa aconteceu: da procura por um lugar (semi-decente) pra morar, à saudade dos que deixei no Planalto central, passando pelo início num emprego totalmente desconhecido, as belas e estranhas (e assustadoras) pessoas que encontro em cada esquina, as boas baladas (e as furadas também), até chegar à atual bagunça em que me encontro... Acho que posso dizer que essa aventura se parece cada vez mais com a história de Alice ou "The arrival" (mas sem tanto glamour ou exuberância gráfica).

Meu atual status pode ser definido como empregado (ufa!), residente da Zona Leste paulista, baladeiro ocasional e louco por mudanças. Não digo "mudanças" como a que foi vir pra cá ou mudar a cor do cabelo de novo (que, aliás, voltou à sua cor naturalmente azulada), mas de - uma vez sobrevivendo fora de casa - querer evoluir, "melhorar de vida" como diz o senso comum.

Houve quem dissesse que, se eu queria conforto, não deveria ter saído de casa. Há quem sugira (ainda) que eu posso sempre voltar, e confesso que penso nessa possibilidade sempre que a barra pesa muito. Digo, é claro que - entre outras coisas e pessoas - sinto falta da comodidade que desfruto em casa desde que era criança e que, às vezes, experimento uma angústia que faria o próprio Charlie Brown corar por reclamar tanto e ser tão amador, mas não posso dizer que fui enganado: saí de casa consciente de que (se quisesse começar a construir algo meu) não seria fácil e tampouco rápido... então por que esse desânimo agora? Estaria o velho Pedro cansado de guerra? Aliás, teria o (velho) Pedro esperado tempo demais pra começar a própria vida?

Divagações sobre idade à parte (xô, Saturno!), talvez seja hora de dar um tempinho nessa correria caótica que rege meus dias e fazer um balanço, me organizar um pouco pra realizar as tão desejadas mudanças; força e velocidade não valem muito se você não souber pra onde vai.

E lá vamos nós!